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O hospital de Al-Shifa, na Faixa de Gaza, é agora uma "concha vazia com sepulturas humanas após o mais recente certo".
As declarações são do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, que disse que uma equipa da OMS "testemunhou pelo menos cinco cadáveres" durante uma expedição ao interior do hospital.
"A maioria dos edifícios estão gravemente destruídos e a maioria das ferramentas danificadas ou reduzidas a cinzas. Até a restauração da funcionalidade mínima a curto prazo parece implausível. Uma avaliação em profundidade por uma equipa de engenheiros é necessária para determinar se os edifícios são seguros para uso no futuro", escreveu Ghebreyesus no X (antigo Twitter).
Na mesma mensagem, o diretor-geral da OMS assegurou que se "perderam" os recentes esforços da instituição, em colaboração com parceiros no terreno, para "reavivar os serviços básicos no hospital de Al-Shifa". "As pessoas estão, novamente, privadas de acesso a serviços de saúde".
Concluindo, Ghebreyesus reforça os apelos da OMS para que haja "proteção das restantes infraestruturas de saúde em Gaza", bem como "dos trabalhadores humanitários e de saúde". "Mais pontos de entrada terrestres para permitir o acesso ao norte de Gaza" e "um mecanismo funcional de desconflitualização" são outros dois apelos, para além de uma "acesso ininterrupto de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza" e um "cessar-fogo".
.@WHO and partners managed to reach Al-Shifa — once the backbone of the health system in #Gaza, which is now an empty shell with human graves after the latest siege. The team witnessed at least five dead bodies during the mission.
Most of the buildings in the hospital complex… pic.twitter.com/jSKVfZkR5f
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