Alanzinho desperdiçou perseguição ao top-5

6 meses atrás 40

Há 351 dias que o Rio Ave não consegue vencer fora de portas. Os vilacondenses empataram 0-0 em Moreira de Cónegos e aumentaram para 17 o número de jogos sem vencer fora do Estádio dos Arcos. O Moreirense pareceu sempre superior na partida, enquanto o Rio Ave pareceu longe da sua melhor versão. O desacerto de Assué e o falhanço de penálti de Alanzinho ditaram empate no marcador.

Chuva e frio arrefeceram as equipas

A partida era entre dois clubes verde e brancos, mas nenhum entrou em campo com o seu equipamento tradicional - o Moreirense de preto, o Rio Ave de azul - algo pouco comum. Talvez por isso, as equipas tenham entrado um pouco diferentes do que têm mostrado. Pouca energia e muita apatia marcaram os primeiros minutos da partida, que foram marcados pela chuva intensa, que até a alguns minutos do início do jogo tinha dado tréguas.

Assué foi o mais perigoso, mas esteve desinspirado @Catarina Morais / Kapta +

A ambição dos cónegos parece ter mudado em relação a épocas anteriores (a inscrição para as competições europeias está assegurada) e isso também se pareceu traduzir na abordagem aos jogos, quando o objetivo manutenção já está praticamente assegurado. Depois de uma entrada mais atrevida do Rio Ave, mas sem perigo, os da casa assumiram as despesas da partida. Camacho, pouco depois dos 10´, alertou Jhonatan com um remate perto da baliza dos vilacondenses. 

O pêndulo da partida foi sempre caindo mais o lado do Moreirense, embora o jogo não fosse o mais entusiasmante do campeonato. Assué e Ponck obrigaram Jhonatan a intervir por duas vezes no mesmo minuto e colocaram os de caravela ao peito em sentido. Luís Freire não gostou do que viu e deixou reprimendas a Costinha por o mesmo não cumprir no momento de pressão estipulado pela equipa. 

Até ao fim do primeiro tempo houve equilíbrio mas com maior iniciativa do Moreirense, perante um Rio Ave muito apagado.

Alan deitou tudo a... empatar

O segundo tempo começou com uma resposta, embora a meio gás, do Rio Ave. Depois de um par de combinações pelo flanco esquerdo, Vroussai testou Kewin duas vezes. Na primeira, o guardião brasileiro agarrou facilmente, e depois o grego atirou ao lado da baliza adversária. O Moreirense continuou a chegar perto das zonas de finalização, mas Assué não estava nos seus dias de maior inspiração. 

O Rio Ave, embora tenho entrado mais forte, rapidamente as pilhas se acabaram. O Moreirense voltou a assumir a bola e foi sempre mais perigoso do que os forasteiros. Freire mexeu na equipa, mas os homens que entraram na partida não acrescentaram valor à equipa e os cónegos continuaram por cima. Sem grandes oportunidades, o lance de mais relevo foi uma atrapalhação defensiva dos rioavistas, que acabou com Jhonatan a resolver. 

Tudo parecia calmo e o 0-0 parecia ajustar-se, dada a pouca intervenção ofensiva nas zonas de finalização, até que, já na compensação, Bruno Costa assinalou pénalti para o Moreirense. Josué carregou Mingoti e, na cobrança, Alanzinho fez tudo mal. Pénalti muito mal batido, por cima e com pouca convicção. Tudo empatado, e continua a má série do Rio Ave fora de casa, que não vence há 17 jogos longe dos Arcos.

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