Algarve “vai ter todo o apoio de que necessita” para reforçar a assistência médica de Verão

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O Algarve vai ter um Plano de Assistência Médica de Verão (PAMV) a pensar nos fluxos turísticos durante a época estival. A garantia foi deixada esta terça-feira, no Hospital de Faro, pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, sem explicar como vai atrair mais médicos e enfermeiros para assegurar o funcionamento dos serviços. O reforço de meios, disse a ministra aos jornalistas, “são os que já conseguimos accionar e mais alguns que procuraremos accionar nas próximas semanas”. Perante a insistência dos jornalistas para que fossem quantificados, respondeu: “Aqueles que forem necessários”.

Sobre a necessidade de virem a ser encerradas – de forma rotativa - algumas especialidades, nos pontos mais críticos, afirmou: “Essa decisão está prevista no Plano para ser tomada pela Direcção Executiva com a Unidade Local de Saúde (ULS), que tem um director clínico para a área dos cuidados de saúde primários, outro para a área hospitalar”

Um pouco por todo o país, explicou, há modelos diferentes que estão em funcionamento. “Uns já se comprovou que dão certo, outros precisam de ser aperfeiçoados”, disse, garantindo que da parte do Governo as regiões de “Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve têm uma atenção muito particular: são duas áreas onde o Governo foca a sua atenção, nomeadamente no âmbito da urgência pediátrica e de obstetrícia".

Na reunião de quatro horas com a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e outros responsáveis pelo SNS na região, Ana Paula Martins disse que foram projectados todos os cenários do que “acontecerá semana a semana”, quando o Algarve rebenta pelas costuras com a vinda de centenas de milhares de turistas. “Se houver necessidade, podem ter a certeza, todo o apoio que a região do Algarve necessita vai aparecer”, enfatizou.

Sobre o futuro da Direcção Executiva do SNS, cujo actual director está demissionário e será amanhã ouvido na comissão parlamentar de Saúde, escusou-se a revelar quem e quando haverá novos dirigentes.

“Como sabem, o Dr. Fernando Araújo tomou a decisão, que nós respeitamos, de anunciar que iria sair da Direcção Executiva e que tinha 60 dias para fazer essa saída. Nós aceitamos essa situação. Não sei exactamente qual o dia em que o senhor professor deixará as suas funções, mas estamos preparados para fazer essa substituição a qualquer momento”, afirmou.

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