E se em vez de comprar, puder alugar? É esta a premissa que cada vez mais marcas estão a adoptar em prol da economia circular e também porque os consumidores assim exigem. Decathlon, Leroy Merlin, H&M ou MediaMarkt são algumas das insígnias que já adoptaram o conceito.
Até há pouco tempo disponível apenas em determinados sectores – com destaque para o automóvel –, o aluguer de artigos baseia-se no pagamento pelo uso de determinado objecto durante um tempo limitado. No caso da Decathlon em Portugal isto traduz-se recentemente na possibilidade de alugar bicicletas para crianças ao mês, sendo possível trocar por modelos maiores à medida que os mais pequenos crescem.
Também a Leroy Merlin possibilita o aluguer de ferramentas da marca Dexter ao dia em determinadas lojas do país. Basta escolher o instrumento pretendido, levantá-lo e utilizá-lo durante o tempo necessário. Depois devolve no mesmo local onde levantou.
No caso da H&M, o aluguer de peças de vestuário é uma realidade ainda restrita a poucas lojas, especificamente em Estocolmo, na Suécia, e em Londres, no Reino Unido. Porém, a marca refere que a iniciativa tem sido um sucesso nestes locais e está a estudar a sua expansão a mais territórios. De acordo com o Expansión, os consumidores podem ficar com os artigos escolhidos durante um mínimo de sete dias. Antuérpia, na Bélgica, será uma das próximas apostas da marca.
Já a MediaMarkt disponibiliza este tipo de serviço para scooters, computadores, smartphones, tablets, câmaras, pequenos electrodomésticos, jogos e aparelhos de realidade virtual, auriculares, televisões e projectores, smartwatches, dones, dispositivos de áudio e smarthome. O aluguer pode durar pelo menos um mês e durante este período o dispositivo ou aparelho está protegido por um seguro que cobre 90% do custo de reparação em caso de avaria.
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