Amnistia Internacional considera "notícia positiva" libertação de Julian Assange

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A Amnistia Internacional reagiu esta terça-feira "com satisfação" à "notícia positiva" da libertação do fundador do portal digital Wikileaks, Julian Assange, de uma prisão de alta segurança no Reino Unido, onde se encontrava encarcerado desde 2019.

"A Amnistia Internacional acolhe com satisfação a notícia positiva de que Julian Assange foi finalmente libertado da custódia do Estado britânico, após cinco anos de prisão, e de que esta provação está a chegar ao fim para ele e para a sua família", declarou a secretária-geral da organização, Agnès Callamard, num comunicado.

"Acreditamos firmemente que Julian Assange nunca deveria ter sido preso e temos apelado continuamente para que as acusações sejam retiradas", acrescentou Callamard, referindo-se aos 1.901 dias passados na prisão de alta segurança de Belmarsh enquanto aguardava o desfecho do seu processo de extradição para os Estados Unidos, que queriam julgá-lo por 18 crimes de espionagem e intrusão informática, por ter divulgado documentos secretos que em 2010 e 2011 expuseram violações de direitos humanos cometidas pelo Exército norte-americano no Iraque e no Afeganistão.

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