Amorim lança Supertaça: «A responsabilidade está do nosso lado»

1 mes atrás 41

No lançamento do primeiro desafio «a doer» agendado para este sábado frente ao FC Porto, Rúben Amorim sublinhou a vontade de iniciar 2024/25 com a conquista da Supertaça, tendo ainda comentado outros temas como a subida de Hjulmand a capitão e as diferentes responsabilidades face ao passado recente das duas equipas.

Capitão Hjulmand: «É um líder, mas é natural. Vimos isso durante a época. Alguém que chega e tem todas as atitudes que ele teve dentro e fora de campo... Foi muito claro para toda a gente. Quando falámos, na equipa técnica, com o próprio Seba, o Neto e o Viana, a primeira coisa que todos disseram era que o Morten tinha de ser um dos capitães. Escolhemos a ordem, e pareceu-me claro, apesar de haver jogadores de grande importância.

A liderança não quer dizer que seja o jogador mais bonito, o que joga mais, mas o que tem dentro dele algo de diferente a dar à equipa. Foi muito claro que o Morten era essa pessoa, mas temos de ser todos, porque saíram pessoas muito importantes do nosso grupo. Estas coisas não se fazem de um dia para o outro. Estamos todos preparados para precaver a saída de gente muito importante. Se formos a dizer, saíram praticamente os capitães todos.»

Diferenças para a final da Taça de Portugal?: «É uma época diferente, um jogo diferente. Há muito entusiasmo em Alvalade, mas também do lado do FC Porto, e os ciclos são assim. Será importante para o FC Porto vencer, mas é muito importante para nós vencer. É importante termos 11 jogadores, e, nos Clássicos, às vezes, isso é difícil. Vamos ver. Acho sempre que o primeiro toque na bola, o primeiro lance de perigo, tem mais influência do que qualquer outra coisa que ocorreu. Estamos preparados, o FC Porto também, e vai ser um excelente jogo.»

Responsabilidades diferentes: «Não posso falar pelo Vítor Bruno. Sinto-me muito mais pressionado agora. Era algo que eu não entendia. Estamos nos Jogos Olímpicos, e vi gente que já ganhou muitas medalhas a dizer que a pressão é cada vez maior, e eu consigo perceber. Poderá ser a inconsciência de quando cheguei, mas sinto-me muito pressionado agora. Sinto que é muito mais importante para nós do que para o FC Porto, porque estamos num patamar diferente ao que começámos. Temos uma estabilidade diferente. O FC Porto é que viveu um momento de instabilidade. A responsabilidade está mais do nosso lado.»

Caraterísticas da equipa portista: «É claro que as caraterísticas individuais contam, mas são coisas que mostramos em vídeos. O que mostrámos foi a ideia do FC Porto e a ideia do FC Porto não mudou durante a pré-época. O posicionamento dos jogadores foi mais ou menos o mesmo e foi isso que mostrámos aos jogadores. Em vez de adivinharmos o onze que o FC Porto vai apresentar, focámo-nos no sistema de jogo e nas rotinas. Isso é o mais importante. Jogue quem jogar do lado do FC Porto, serão grandes jogadores e uma grande equipa. Estamos preparados para qualquer eventualidade

Ler artigo completo