Anastácio Alves era padre e abusou sexualmente de uma criança. À TVI, confessou ter atração sexual por adolescentes, mas recusa ir preso

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Pela primeira vez na história da Igreja Católica Portuguesa, um ex-padre condenado por pedofilia confessa-se publicamente. O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou a condenação de Anastácio Alves a seis anos e seis meses de cadeia, mas o antigo pároco, alvo de denúncias de pedofilia desde 2005, só assume um dos cinco abusos pelos quais foi condenado agora.

Apesar de admitir atração sexual por adolescentes, diz que não aceita ser preso. Recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça e reclama uma pena suspensa. Mas a família da vítima, que o denunciou em 2018, nem quer ouvir falar desta possibilidade e explica que o jovem, agora com 21 anos, ainda hoje é incapaz de sair de casa, e assegura que tudo irá piorar se o antigo padre madeirense não sofrer o castigo que merece.

O exclusivo descobriu o primeiro denunciante de Anastácio Alves. Pedro, chamemos-lhe assim, tem agora 34 anos. Aos 14, garante ter sido violado na sacristia, e depois forçado pela Igreja da Madeira a retirar a queixa contra o então padre Anastácio. Hoje, Pedro chora, não só por si, mas por todas as vítimas que poderia ter evitado.

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