Passaram vários meses desde o último embate entre as duas equipas e o cenário na EHF Champions League já ganhou outros contornos para ambos os conjuntos. FC Porto e RK Celje defrontam-se esta quarta-feira e a partida assume um caráter decisivo para os azuis e brancos. Passamos a explicar. Apesar de atravessar uma sequência de quatro derrotas consecutivas (algo pouco habitual no Dragão Arena), a turma de Carlos Resende continua com o sonho de passar à próxima fase da prova e, para tal, não pode «deixar fugir» o Wisla Plock, atual sexto classificado com oito pontos. Vasco Costa jogou na Eslovénia, mas está a contas com uma lesão @FC Porto Com 12 derrotas na EHF Champions League, o RK Celje não tem tido vida fácil, um cenário verificado de igual modo no campeonato, onde ocupam o segundo posto, atrás do Trimo Trebnje (em igualdade pontual). Faltam apenas duas jornadas e o último jogo será diante do Wisla Plock... Momento atual: «Estamos muito desiludidos com o que temos vindo a fazer, mas a verdade é que estamos num clube que exige o máximo e temos de ser Porto. Temos que virar isto, dar o que temos e o que não temos já a partir de quarta-feira.» Adversário: «Esperamos um jogo difícil, lembramo-nos que o jogo lá foi atípico e que tivemos muitas dificuldades, principalmente na primeira parte. Acreditamos que o Celje pode querer aproveitar este momento do FC Porto para tentar somar os primeiros pontos na Champions, mas não nos podemos deixar abalar. Temos que preparar bem o jogo e tentar aparecer da melhor forma, mentalizados de que temos de ganhar e queremos muito fazê-lo.» Adeptos no Dragão Arena: «Sem eles era impossível termos conquistado o que conquistámos nos últimos anos e atingir o patamar que atingimos. Dependemos sempre muito deles, principalmente em casa, e queremos compensá-los pelo que aconteceu no último jogo em casa, contra o ABC.»Rui Silva em discurso direto