Foi até ao fim, mas o Sporting não deu sequência ao que tinha vindo a apresentar nesta edição da EHF Champions League. O atual campeão nacional concedeu um empate (24-24) em casa do Eurofarm Pelister, equipa que acreditou sempre e conseguiu chegar ao nulo no marcador nos últimos segundos deste embate emocionante.
Os leões viajaram até à Macedónia do Norte para vivenciar um ambiente extremamente adverso em Bitola. O pavilhão - muito bem composto - ajudou a dificultar a tarefa portuguesa, pese embora a boa réplica inicial, sobretudo no aspeto defensivo, onde a turma de Ricardo Costa demonstrou estar num bom nível para conseguir impedir as tentativas contrárias (ou pelo menos as mais fáceis).
Ainda assim, isso não permitiu estar na frente do marcador durante a maior parte do primeiro tempo, um cenário que pertenceu à turma da casa, sempre confiantes e com diversas opções no ataque. Remates provenientes da ponta, dos nove metros, 7 para 6 ou sucessivos cruzamentos: várias estratégias para ultrapassar um dos conjuntos em melhor forma no andebol europeu.
Para além disso, sublinhe-se, Nikola Mitrevski - que conhecia este adversário como ninguém - demonstrou os habituais argumentos que fizeram dele um guarda-redes consistente no campeonato português. Terminou os 30 minutos iniciais com quase 30 por cento de eficácia, ajudando a equipa a partir para os balneários em vantagem (15-13), depois de realizar uma intervenção na última jogada antes do apito para o intervalo.
Foi por segundos...
Golo cá, golo lá, o jogo seguiu a um excelente ritmo, mas sempre com ligeiro ascendente pintado com as cores do conjunto da Macedónia do Norte, que apostou durante vários minutos no 7 para 6, modelo ofensivo que o Sporting contou com bastantes dificuldades para travar, obrigando Ricardo Costa a pedir um desconto de tempo, numa altura em que o marcador estava fixado nos 19-16.
Essa conversa, aliás, surtiu bastante efeito, pois os leões ganharam algumas bolas na defesa e encurtaram distâncias para o seu adversário. Tendo em conta esta toada, Branislav Angelovski decidiu seguir a mesma estratégia de Ricardo Costa e tentou puxar pelos seus jogadores, após um aumento de confiança por parte dos forasteiros.
De nada serviu. Os lusitanos acertaram pequenos detalhes defensivos (o Eurofarm Pelister esteve mais de dez minutos sem marcar um único golo) e contaram com excelentes entradas por parte de Jan Gurri e André Kristensen, dois jogadores fundamentais para reverter a situação até então verificada.
Quando tudo parecia encaminhado para a quarta vitória consecutiva na EHF Champions League, eis que apareceram alguns erros no ataque, fruto da defesa subida por parte dos macedónios, que permitiram a recuperação da desvantagem verificada no marcador e, consequentemente, desenhar o último remate certeiro do jogo, que garantiu o empate a 24-24. Inglório.
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