Foi até ao fim, mas o Sporting é líder isolado do campeonato português. Os atuais campeões nacionais viajaram até à cidade do Porto para derrotar o FC Porto (30-31) e escreverem mais um capítulo dourado nesta temporada, até ver, muito positiva.
Como seria de esperar, um ambiente espetacular no Dragão Arena. O recinto desportivo dos dragões encheu-se para o primeiro embate de 2024/2025 entre estas duas potências nacionais. Duas equipas que só sabiam vencer no Campeonato Placard Andebol 1. Tudo reunido para uma bela amostra de andebol durante a tarde deste sábado.
O Sporting entrou melhor e marcou dois golos sem resposta, um cenário que não perdurou muito mais tempo, pois a turma da casa respondeu na mesma moeda para rubricar os primeiros momentos de alegria. Equilíbrio, tal como seria de esperar, foi palavra de ordem e o resultado foi demonstrando isso mesmo, uma vez que a vantagem leonina nunca foi superior a quatro golos.
Diocou continua a fazer estragos @FC Porto
Tudo mudou, no entanto, na reta final da primeira parte. Diogo Rêma entrou (inúmeras defesas de elevado grau de dificuldade) e rapidamente fez a diferença. Os azuis e brancos, aos poucos, foram revertendo a tendência verificada no marcador e conseguiram (impulsionados pela massa adepta) empatar a partida, demonstrando que as boas exibições dos últimos jogos não foram um mero acaso.
Golo cá, golo lá. Assim foi durante os 30 minutos iniciais, sendo que Jakob Mikkelsen não conseguiu dar o melhor seguimento à penúltima jogada deste embate, fazendo com que Christian Moga - no último segundo - marcasse o tento do empate (que belo chapéu!) antes da ida para os balneários. 16-16 e muita história ainda por contar...
Prevaleceu o verde
No segundo tempo, um início parecido comparativamente ao que já foi descrito. O Sporting entrou com tudo e rapidamente passou para uma posição favorável, obrigando o FC Porto a correr atrás do prejuízo, pese embora a boa prestação defensiva, que conseguiu travar alguns pontes fortes do atual campeão nacional.
A energia, essa, não durou para sempre, uma vez que os leões foram contrariando a estratégia portista, obrigando Magnus Andersson a pedir um desconto de tempo aos 19 minutos (para implementar o 7 contra 6), numa altura em que o resultado estava fixado nos 22-25. Rui Silva, Diogo Oliveira e Fábio Magalhães, os orquestradores da banda para tentar reverter a desvantagem.
O FC Porto até estava a conseguir marcar. O problema? O Sporting também (Martim Costa foi o responsável pelo último golo com as cores verdes e brancas), fazendo com que conquistassem mais três pontos (30-31) na tabela classificativa para seguirem isolados, fruto de 11 vitórias em 11 encontros. Quem consegue parar este leão?