André Villas-Boas e a Academia da Maia: «Se estivermos sujeitos a embargos será mais um problema»

6 meses atrás 96

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23:00

Candidato presidencial entende que ter dois projetos nesta altura é benéfico para o FC Porto

Um dos temas com que André Villas-Boas foi confrontado na sua conversa com sócios e adeptos do FC Porto em Viseu teve e ver com a discussão em torno da Academia do clube ser na Maia ou em Gaia. A esse esse propósito, o candidato presidencial apontou aquilo que são os riscos do projeto na Maia e considera ser benéfica a existência de duas propostas.

"Não podemos estar sujeitos de novo a prazos que sejam similares à academia proposta em 2016, em S. Mamede de Infesta e Matosinhos, que depois não tinha viabilidade construtiva. Se tivermos de novo impossibilidade de construção ou atraso de construção relativamente à Maia, potencialmente o outro é o que fará mais sentido. Portanto, acho que é bom e de valorizar o FC Porto ter as duas opções. Esta candidatura, se não for eleita, facilmente cederá todos os projetos que temos relacionados com o nosso centro de alto rendimento à outra candidatura, para que a mesma analise a mesma forma e que possa tomar uma decisão. Nós já estamos atrasados alguns anos relativamente ao futuro. E se já estamos com atraso de alguns anos relativamente ao futuro, relativamente aos nossos rivais, se estivermos ainda sujeitos a embargos, a paragem das construções, por dificuldades relacionadas com a aprovação das obras, será mais um problema. Portanto, neste momento, as duas possibilidades são boas, são radicalmente diferentes, claro está, mas são duas formas de olhar para o crescimento do FC Porto. Sabemos que quando entrarmos iremos analisar os contratos que estão a ser vinculados com a Maia. Infelizmente, já desde janeiro, e em algumas outras intervenções, temos pedido ao FC Porto para não acelerar processos e negócios estruturantes para o seu futuro, quando está a alguns dias das eleições, a realidade é que simplesmente não usou e somos completamente ignorados, tal como foram ignorados todos os sócios de FC Porto ao longo dos anos. Portanto, é isto que custa ao coração dos adeptos", referiu Villas-Boas.

Por Ricardo Chambel

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