Angola vai acelerar privatizações com seguradora ENSA e TV Cabo em processo avançado

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No ano passado, apenas onze dos 73 ativos previstos foram vendidos, o que torna o objetivo para 2024 bastante ambicioso.

O programa de privatizações em Angola foi prolongado até 2026 e foi reforçado até 2026 com uma lista ainda mais extensa de ativos para vender. Avança o JE na edição desta sexta-feira que o Estado angolano vai vender 31 ativos este ano e que a seguradora ENSA e a TV Cabo estão num processo mais avançado

“O BNA tem estado a trabalhar junto das instituições financeiras e players que actuam no mercado, por forma a salvaguardar a confiança dos investidores e garantir que este não seja considerado um factor impeditivo de investimento em Angola”, revelou ao JE Vera Tangue Escórcio, presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE). A responsável adianta ainda que a TVCabo e ENSA, seguradora arrestada a Carlos S. Vicente, se encontram numa “fase mais avançada” do processo de privatização.

No ano passado, apenas onze dos 73 ativos previstos foram vendidos, o que torna o objetivo para 2024 bastante ambicioso. O PROPRIV foi prolongado em março do ano passado, com o presidente angolano a explicar que havia a necessidade de concluir processos de restruturação, pelo surgimento de novos ativos a privatizar e pela necessidade de se criar um mecanismo ativo de privatização durante o período de reforma do sector empresarial público.

Até ao final de 2023 foram privatizadas 78 empresas ou participações, o que resultou num encaixe de 1,2 biliões de kwanzas (1,3 mil milhões de euros), dos quais 600 mil milhões de kwanzas (660 milhões de euros) haviam já sido recebidos. Ainda assim, os grandes nomes da lista de ativos públicos angolanos só este ano começarão a ser colocados no mercado.

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