Ambos querem mostrar aquilo que valem verdadeiramente. Com ambições de serem mais do que uma simples participação passageira, Hungria e Suíça defrontam-se na primeira jornada da fase de grupos do Campeonato Europeu. A Hungria, contudo, não estranha as fases mais adiantadas desta prova: terceiro lugar no EURO 1964 e quarto no de 1972; outros tempos - bem dourados, por sinal - numa seleção que, no período pós-Ferenc Puskás, ainda conseguiu adiar o inevitável declínio por algumas décadas. Agora, nesta nova edição da prova, há muito por onde navegar. Com o talento de Dominik Szoboszlai na frente de ataque, os estragos podem ser vários para as equipas adversárias - e a Suíça pode não ser exceção. Este estilo de jogo - mais cauteloso, mas sem tirar os olhos da baliza adversária - pode ser perfeito para o grupo onde os húngaros estão inseridos. A Suíça é cada vez mais uma seleção estabelecida nos grandes palcos. As prestações têm sido marcadas pela consistência, porém, com algum rejuvenescimento na equipa, os helvéticos esperam finalmente conseguir dar o passo para estarem nos momentos de decisão. O primeiro obstáculo é a Hungria. Com a pressão a encadear nos resultados, espera-se muito de uma seleção que está a passar por um processo de renovação, mas com grandes talentos. No entanto, a base nunca foi desprezada e nomes como Xhaka, Fabina Schar ou até mesmo Yann Sommer mantêm-se na equipa para demonstrar que há efetivamente um controlo neste desenrolar. Este domingo, em Colónia, a história começa a ser escrita para uma destas seleções. Com talento emergente em jogo, são os resultados que pesam. E ambas querem para lá da fase de grupos.
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