ANTEVISÃO | Desbloquear o último cadeado

A final da Liga Europa e da Liga Conferência está cada vez mais próxima de conhecer os seus últimos pretendentes. A primeira amostra já foi recolhida nos primeiros dias de maio e, entre contos de fadas, equilíbrios e surpresas, pouco ou nada faltou aos espetáculos assistidos. Uma semana depois, o caráter da segunda mão é naturalmente mais decisivo e definitivo para os aspirantes que restam. Que role a bola!

Bayer Leverkusen - AS Roma | 20h00 | SIC 

O inédito título de campeão alemão está já no bolso, mas a época promete ser ainda mais memorável e histórica para o Bayer Leverkusen. A ideia de vencer a Liga Europa já era real e mais real se tornou com o triunfo em pleno Olímpico de Roma. Agora na BayArena, os farmacêuticos têm em mente manter a virtude de invencíveis que os acompanha desde o tiro de partida da temporada. Já os giallorossi não têm muito a perder, prevendo-se que ataquem as redes de Kovár de forma desenfreada, sobretudo na primeira meia hora.

Atalanta - Marseille | 20h00 | Sport TV 1

Depois de um duelo menos emotivo e vertiginoso que o esperado - sobretudo pelo que costuma jogar a Atalanta -, todas as decisões vão parar a Bergamo. Sedenta pela história nunca antes feita, a Atalanta equilibra o peso da balança histórica logicamente favorável ao Marseille com um conjunto de valores de inegável qualidade e uma identidade futebolística reconhecida nos quatro cantos da Europa. Longe dos tempos de glória dos anos 90, mas, ainda assim, com bons jogadores no seu elenco, os marselheses têm em Aubameyang o grande baluarte da sua própria ambição. 

Olympiacos - Aston Villa | 20h00 | Sport TV 3

Sem dúvida a maior surpresa da noite europeia da passada quinta-feira... sobretudo para os apostadores mais certos das qualidades do Aston Villa, bem como da especialidade a eliminar do seu treinador, Unai Emery. Frente a um Olympiacos guiado por um Ayoub Kaabi endiabrado e por outros nomes com bom valor, o emblema do Pireu espreita a primeira final europeia da sua história. Para tal, pede-se coesão para travar a provável reação inglesa, sem descartar o «descaramento» em causar mossa num dos clubes mais fascinantes da Premier League e arredores.