«É futebol, pelo que um jogo frente ao Gil é especial como seria frente ao FC Porto e Académica, porque são clubes por onde também passei e há ligações a pessoas» Tempo de reencontros para Daniel Sousa. O técnico do Arouca - apesar de desvalorizar o assunto em conferência de imprensa de antevisão - vai enfrentar o Gil Vicente pela primeira vez - equipa que orientou durante 25 jogos na época transata - e não podia pedir melhor timing para o fazer. Desde a entrada do técnico de 39 anos, o emblema arouquense ainda não conheceu o sabor da derrota - apuramento para a Taça, goleada contra o Boavista e empate diante do Rio Ave - e vem de oito golos marcados nos últimos três jogos. Prometedor? Do lado gilista, o cenário ofensivo - depois de um arranque extremamente goleador - alterou. O conjunto minhoto, de resto, não vence - para o campeonato - desde a jornada sete e, como referido, baixou a média de golos marcados. Contudo, um dos principais problemas, para Vítor Campelos, tem sido o setor defensivo que considera ser um aspeto a ser revisto: «Nas zonas vermelhas, como por exemplo a nossa própria área, temos de ser mais pragmáticos e retirar a bola do perigo. Assim como temos de ser mais pragmáticos na área adversária, a finalizar», referiu em conferência de imprensa. Por outro lado, Daniel Sousa deixou elogios à antiga equipa e espera um «jogo competitivo»: «Na última jornada o Gil Vicente demonstrou uma grande capacidade de anular os pontos fortes do Moreirense e é esse maior controlo que estou à espera, ciente que também têm jogadores com elevada qualidade técnica», apontou. Ignorando a questão emocional do encontro, Daniel Sousa vai procurar continuar o bom momento, enquanto os gilistas procuram voltar a encontrar o registo goleador da temporada e regressar às vitórias.
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