ANTEVISÃO | Seguir a polaca da vitória

3 meses atrás 67

No grupo da morte, todos os pontos são importantes. Por essa razão, Polónia e Países Baixos - duas seleções que já chegaram a fases finais com maior estatuto do que o que gozam hoje em dia - defrontam-se, este domingo, com um único objetivo em mente: arrancar com o pé direito e sair na placa que diga «vitória».

Os polacos estão, pela sexta vez, na fase final de um Campeonato da Europa, mas só em uma ocasião (2016) conseguiram ultrapassar a fase de grupos. A missão adivinha-se novamente espinhosa nesta edição, não só pela dificuldade do grupo, mas também pelo momento mais recente. Embora os últimos testes antes da partida para a Alemanha tenham sido positivos, a Polónia teve que passar pelo play-off e por uma série de grandes penalidades frente ao País de Gales para garantir o bilhete para a fase final.

Em provas curtas, vencer na abertura é sempre importante, mas a comitiva polaca vê a tarefa dificultada perante uma indisponibilidade de peso: Robert Lewandowski. O goleador de 35 anos, que tem 82 remates certeiros em 150 jogos pela seleção, lesionou-se no derradeiro teste perante a Turquia e falha o arranque, abrindo a porta a uma possível parceria entre Karol Swiderski e Krzysztof Piatek na frente de ataque.

Do outro lado, a laranja procura voltar a estar na discussão. Campeã europeia em 1988, a seleção dos Países Baixos já não alcança o top 8 da competição desde 2008. Sob o comando de Ronald Koeman, os neerlandeses apuraram-se em segundo lugar no mesmo grupo que a França - voltam a partilhar grupo agora na fase final - e têm passado por uma renovação que, naturalmente, tem as suas dores de crescimento.

Falando em dores, as de cabeça são várias para o selecionador neerlandês, que perdeu membros importantes na véspera da prova. Marten de Roon, Frenkie De Jong e Teun Koopmeiners, três peças importantes nas contas do meio-campo, foram riscados da convocatória por problemas de ordem física que apareceram já perto da fase final. Uma laranja azarada, sem dúvida, mas ainda com sumo para espremer.

Este domingo, as duas equipas defrontam-se em Hamburg e recuperamos o parágrafo inaugural: arrancar com o pé direito no grupo da morte, que conta ainda com França e Áustria, é extremamente importante. Nota ainda para presença portuguesa neste duelo, já que Artur Soares Dias é o árbitro nomeado.

Ler artigo completo