ANTEVISÃO | Todos os sonhos têm tons de rosa

Roger Schmidt e Anatoliy Trubin não confirmaram o sonho, mas o desejo de qualquer adepto encarnado que visita, por estes dias, a Ville Rose passa por poder estar em Dublin, no próximo mês de maio. Falta muito e o Benfica até precisa de ser mais consistente, para não tremer no Le Petit Wembley.

As águias têm a história a seu favor - o registo europeu do Benfica é muito maior -, têm o presente do seu lado - não perde desde 8 de novembro, na casa da Real Sociedad - e até, possivelmente, a qualidade. Mas a verdade, e até Otamendi referiu isso após o encontro da primeira-mão, os encarnados tiveram dificuldade em colocar em campo as ideias do treinador.

Para o desafio desta quinta-feira o cenário em cima da mesa pode acabar por ser mais favorável à turma portuguesa. O Toulouse está obrigado a arriscar, e por isso deve desfazer a linha de cinco defesas, e assumir um pouco as despesas do encontro. Essa pode ser uma grande dor de cabeça para Carles Martínez, pois a experiência interna em igual cenário não tem sido famosa. O Toulouse venceu apenas uma vez em casa para a Ligue 1, mas para a Liga Europa ainda ninguém saiu da ilha Ramier a rir: Liverpool e Linz perderam e Saint-Gilloise empatou.

As dúvidas e as certezas

Depois de ter feito uma mini-revolução no encontro frente ao Vizela, é bem provável que Roger Schmidt regresse à sua opção base. A grande dúvida estão em torno da utilização de João Neves, por força do estado emocional do jogador.

De resto, o treinador alemão do Benfica deve optar pelos seus jogadores de eleição: nomes como Bah ou Aursnes devem figurar nas alas, tal como Di María e Arthur Cabral vão entrar nas escolhas iniciais.

Já o Toulouse está moralizado, não só por ter o fator casa, mas também pela vitória que conseguiu no passado em casa do Monaco. As boas respostas devem fazer com que o treinador catalão de 40 anos mexe pouco na equipa, no entanto a forma de entrar em campo deve ser um pouco distinta.