Antigo diretor da empresa estatal de tabaco da China preso por suborno

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A Procuradoria Suprema da China confirmou hoje a detenção de Ling, expulso em abril passado do Partido Comunista Chinês (PCC) "por graves violações da disciplina e da lei", e indicou que o caso ainda está a ser investigado.

Ling está a ser investigado desde outubro passado pela Comissão Central de Inspeção e Disciplina, o poderoso órgão anticorrupção do PCC, e pela Comissão Nacional de Supervisão, o órgão anticorrupção do Executivo chinês.

Em abril, o PCC expulsou Ling do partido por "graves violações da disciplina partidária" e por ter cometido "alegados crimes de suborno e abuso de poder".

Depois de chegar ao poder em 2012, o atual secretário-geral do PCC e presidente do país, Xi Jinping, deu início a uma campanha anticorrupção que resultou na punição de centenas de altos quadros chineses, condenados por aceitarem subornos no valor de milhões.

O Partido Comunista Chinês puniu 610.000 funcionários, em 2023, um número recorde que sustenta a campanha lançada por Xi, que consolidou o seu poder à frente do partido durante o 20.º Congresso da organização, em 2022.

Em janeiro passado, Xi apelou a um "redobramento" da luta contra a corrupção, iniciada há uma década e que, segundo o presidente, alcançou "uma vitória esmagadora", embora tenha previsto mais punições porque "a situação ainda é grave".

Para além de setores como as finanças, a atual campanha de Xi visa áreas tão diferentes como o desporto, o tabaco ou produtos farmacêuticos.

Críticos dizem que a campanha faz parte de uma manobra para afastar críticos e rivais políticos.

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