Sempre que um político clama que Portugal é um dos países mais seguros do Mundo, devia acrescentar, ainda que entredentes, que é também um dos mais mal pagos. A segurança é, tal como a saúde, a educação ou a justiça, um bem essencial mas tem também enfrentado fragilidades crónicas. A forma como os protestos das forças de segurança se expandiram, pondo em causa patrulhas, serviços e escancarando meios que vão desde coletes à prova de bala caducados a carros com travões obsoletos, mostra que o limite está ali ao virar da esquina.
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