O presidente da Apifarma, a associação que representa as empresas do sector, elogia o ecossistema de inovação em Portugal, mas reconhece que há obstáculos que poderiam ser contornados com uma aposta maior por parte do Estado. Um deles é a contribuição extraordinária sobre as farmacêuticas, que considera anacrónica.
28 Abril 2024, 15h00
É certo que Portugal tem mostrado muito potencial no que diz respeito à inovação, à investigação e ao desenvolvimento de produtos farmacêuticos. Em entrevista ao JE, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, enaltece esses bons indicadores, a que se juntam os bons cursos universitários nestas áreas e o surgimento de investigadores e startups com projetos que ganham fama lá fora.
No entanto, há constrangimentos claros: o nível de investimento em I&D está muito abaixo dos países europeus com quem poderíamos concorrer e o Estado ainda insiste, desde há quase dez anos, em impor uma contribuição especial sobre o sector farmacêutico, o que também contribui para limitar a aposta das empresas.
Isto num momento crucial em que a conjugação entre a Inteligência Artificial e a Computação Quântica tanto pode trazer para o crescimento do negócio das farmacêuticas.
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