Apesar de propor um cessar-fogo, Israel persegue a ofensiva em Gaza

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Com as negociações do Cairo num impasse, Telavive ameaça alargar a ofensiva terrestre ao sul de Gaza e o Hamas divulga imagens de reféns.

O Hamas divulgou mais um vídeo com dois reféns, diz estar a estudar a proposta israelita para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação dos 133 reféns. Enquanto decorreram as conversações no Cairo, Israel persegue a ofensiva e mantem a ameaça de uma incursão terrestre em Rafah.

205 dias depois dos ataques de 7 de outubro no sul de Israel e do início da ofensiva militar de Israel em Gaza, mais de metade dos edifícios residenciais do território palestiniano estão destruídos e muitas das infraestruturas civis também.

Os principais hospitais estão inoperacionais. Aqueles que continuam abertos estão assoberbados e têm carências básicas. A OMS diz que há falta de material anestésico, por exemplo, e de medicação para doentes crónicos.

Com grande parte do território em ruinas, a esmagadora maioria dos deslocados não terá uma casa para onde regressar no final da guerra.

Esta estimativa foi feita antes dos últimos bombardeamentos em Rafah, a cidade que acolhe mais de um milhão e 500 mil deslocados, mais de metade crianças.

Com as negociações do Cairo num impasse, Telavive ameaça alargar a ofensiva terrestre ao sul de Gaza e o Hamas divulga imagens de reféns.

Mais dois este sábado, numa altura em que se intensificam em Israel as manifestações a favor de eleições antecipadas e de um acordo que permita a libertação dos 133 reféns que permanecem em território palestiniano.

Nos Estados Unidos, com ou sem repressão policial, os protestos pró-Palestina, que começaram na Universidade Columbia continuam a alastrar e esta sexta-feira atravessaram o atlântico e chegaram a Paris.

Em Gaza, há aproximadamente 90 mil estudantes universitários mas já não há universidades.

Os edifícios das 12 universidades do território foram bombardeados ou demolidos pelas forças israelitas.

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