Após ter sido trancada num TVDE, mulher agradece à PSP

2 horas atrás 12

Entre janeiro e maio, o Portal da Queixa registou 511 reclamações contra operadores de TVDE em Portugal, um aumento de 50% em comparação ao mesmo período de 2023.

Uma cidadã expressou publicamente o seu agradecimento ao chefe da 3.ª divisão policial do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, Sérgio Leandro Nunes, pelo apoio prestado após ter sido trancada contra a sua vontade dentro de uma viatura TVDE. O condutor demonstrou um “comportamento indecente, abusivo e nada respeitador”, segundo a vítima.

No relato publicado na página de Facebook da PSP de Lisboa, a mulher contou que, a 18 de setembro, foi “vítima de um episódio extremamente traumatizante”, quando o motorista a trancou no carro e conduziu de forma errática pela cidade, fazendo-a temer pela sua segurança. Após o incidente, o chefe Sérgio Nunes foi essencial para que recuperasse a tranquilidade, ao proporcionar-lhe “calma necessária e segurança, por força das suas palavras e pequenos gestos e da sua genuína empatia e preocupação”.

A cidadã destacou ainda a postura do agente, que foi “sempre focado na solução e disponível” e que nunca a culpabilizou, sendo um “verdadeiro anjo da guarda e um porto seguro”. Enalteceu a sua “dedicação e vertente humana”, pedindo que os seus esforços fossem reconhecidos.

Importa referir que, entre janeiro e maio, incluindo as primeiras semanas deste último mês, o Portal da Queixa registou 511 reclamações contra operadores de TVDE em Portugal, um aumento de 50% em comparação ao mesmo período de 2023. A Uber é responsável por 62% das queixas, seguida pela Bolt com 38%.

A principal razão das reclamações dos utilizadores é a cobrança indevida por viagens não realizadas, correspondendo a 43,9% dos casos. Problemas com bloqueio ou ativação de contas (12%) e cobranças superiores ao valor previsto devido a erros nos trajetos (8,6%) também se destacam. Além disso, surgem queixas sobre a condução perigosa (5,3%) e ausência do motorista no local de recolha (5,3%), além de comportamento inadequado (4,4%).

Ler artigo completo