A Apple registou 51 novas patentes nos Estados Unidos, incluindo uma sobre um ecrã com uma camada que se regenera sozinha, disfarçando riscos e marcas. Entre os rumores mais persistentes, surge o de que a Apple se prepara para lançar um iPhone que se dobra em 2026 ou 2027 e esta patente pode indiciar a característica distintiva que Cupertino quer ter nos seus aparelhos.
A tecnologia atual nos telefones que se dobram é muito frágil e a Apple não a considera estar ao nível dos seus padrões. Assim, um ecrã com uma camada de material auto-regenerativo e que não evidencia riscos ou marcas de uso pode ser o trunfo. Sabe-se que a empresa está a testar dobradiças e diversos mecanismos com a Samsung e outros parceiros.
Segundo a descrição da patente, citada pelo BGR, “a auto-regeneração pode acontecer na camada do material auto-regenerador sem qualquer impulso (por exemplo, quando o material sofre uma mossa, o material do revestimento pode cobrir essa falha sem intervenção externa). Em alternativa, o processo de auto-regeneração pode ser desencadeado por calor, luz, corrente elétrica ou outro tipo de estímulos aplicados externamente”.
O processo com recurso a estímulos externos induzido por calor, por exemplo, pode ser desencadeado em horários predeterminados. Assim, o utilizador pode definir que enquanto o telefone está ligado à corrente a carregar, está também a ser ‘curado’.
Nesta fase, o que existe é um registo de uma patente, sem qualquer confirmação por parte da Apple sobre a intenção de aplicar esta tecnologia a um futuro modelo.
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