Apple quer que Donald Trump a proteja dos bullies da UE

2 horas atrás 24

O antigo Presidente e atual candidato do Partido Democrata, Donald Trump, manifestou um forte apoio às empresas americanas, especialmente às gigantes da tecnologia como a Apple, nas suas ações judiciais com a União Europeia (UE).

O foco de Trump em proteger as empresas americanas da UE

Trump criticou a abordagem da Europa em relação às empresas americanas, nomeadamente as multas aplicadas à Apple, e deixou claro que, se for reeleito, irá trabalhar para proteger as empresas do que considera ser um tratamento injusto por parte da UE.

Os seus comentários foram feitos durante uma aparição no podcast de Patrick Bet-David (PBD), onde discutiu as suas políticas económicas e a sua visão para o futuro das empresas americanas.

Um ponto importante da conversa foi a relação próxima de Trump com o diretor executivo da Apple, Tim Cook. Trump revelou que Cook o contactou em várias ocasiões para manifestar a sua preocupação com as multas impostas pela UE e com questões relacionadas com a concorrência.

Pouco antes da gravação do podcast, Trump mencionou ter recebido uma chamada de Cook, que lhe transmitiu a sua frustração relativamente às recentes sanções.

Há duas ou três horas, [Tim Cook] telefonou-me. Ele disse: "A União Europeia acabou de nos multar em 15 mil milhões de dólares", e eu disse: "Isso é muito". E para além disso, a União Europeia multou-os em mais 2 mil milhões de dólares, por isso são 17 ou 18 mil milhões de dólares no total [...] É muito dinheiro.

Referiu Trump.

Segundo o antigo Presidente, Cook foi mais longe, insinuando que a UE está a beneficiar financeiramente destas ações, quase como se a Europa funcionasse como uma empresa. Trump garantiu a Cook que tenciona abordar esta questão se ganhar as próximas eleições, prometendo proteger as empresas americanas de tais sanções.

Não vou deixar que eles se aproveitem das nossas empresas. Isso não vai acontecer.

Afirmou Trump com confiança.

O protecionismo tem sido uma marca da política económica de Donald Trump, especialmente quando se trata de empresas americanas. Um exemplo proeminente foi a sua guerra comercial com a China, onde acusou o governo chinês de subsidiar injustamente empresas de tecnologia como a Huawei para dominar o mercado global.

Relativamente ao tratamento dado pela Europa às empresas tecnológicas americanas, Trump salientou que já sofreu multas avultadas em questões legais, afirmando que conhece a sensação e já foi multado em casos que não tinham mérito.

Embora seja incerto se Trump desafiará diretamente a UE sobre estas questões se for reeleito, os seus comentários sugerem que ele está pronto para defender as empresas americanas face às pressões regulamentares europeias.

Resta saber se irá ou não iniciar um conflito mais alargado com a UE, mas a retórica de Trump indica uma clara intenção de defender os interesses das empresas americanas na cena mundial.

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