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A verba destina-se a apoiar os "esforços de ajuda humanitária" da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA), neste caso na Faixa de Gaza, fornecendo "alimentos a mais de 250.000 pessoas e tendas a outras 20.000", refere um comunicado do Centro de Ajuda Humanitária e de Socorro do Rei Salman (KSrelief).
"É crucial satisfazer as necessidades desesperadas da população de Gaza", que está ameaçada pela fome, de acordo com a ONU, afirmou o diretor do KSrelief, Abdallah al-Rabeeah.
Israel acusa a UNRWA de empregar "mais de 450 terroristas" em Gaza e afirma que 12 dos seus funcionários estiveram diretamente envolvidos no ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, a 07 de outubro, que matou 1.160 pessoas, sobretudo civis, segundo um relatório da AFP baseado em dados oficiais israelitas.
A agência, que emprega cerca de 30.000 pessoas nos Territórios Palestinianos Ocupados, bem como na Jordânia, Síria e Líbano, demitiu os funcionários implicados.
No final de janeiro, cerca de 15 países, incluindo os Estados Unidos, suspenderam o financiamento na sequência das acusações israelitas. Desde então, vários deles retomaram os seus pagamentos.
A UNRWA é a espinha dorsal da ajuda humanitária em Gaza, onde cerca de 32.000 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas nas operações militares de retaliação israelitas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
De acordo com o comunicado de imprensa saudita, Philippe Lazzarini, diretor da UNRWA, afirmou que a doação saudita "reflete a solidariedade que o reino sempre demonstrou para com os palestinianos".
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