Área licenciada pelas Câmaras Municipais caiu 17,6% nos edifícios habitacionais e 31,7% nos edifícios não residenciais

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A análise é da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas e diz também que relativamente à avaliação da habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de março de 2024, observou-se um aumento de 6,5%, em termos homólogos, para 1.580 euros por metro quadrado.

Foi publicada a Análise de Conjuntura do Setor da Construção de maio da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas.

Nela a associação cita as previsões de Primavera da Comissão Europeia recentemente divulgadas, que reviram em baixa as perspetivas, para 2024 e 2025, no que respeita à evolução do Investimento em Construção no País.

“Com efeito, a estimativa de crescimento deste indicador para o corrente ano, passou de 2,9% para 2,5%, e para 2025, passaram de 3,3% para 2,8%. Neste âmbito, importa salientar que as Contas Nacionais Trimestrais divulgadas, pelo INE, referentes ao primeiro trimestre de 2024, revelaram um fraco arranque deste indicador, apurando-se variações de 0,9%, em termos homólogos, e de -0,3% face ao trimestre anterior”, refere o relatório da AICCOPN.

No que diz respeito à área licenciada pelas Câmaras Municipais, nos primeiros três meses de 2024, “assistiu-se a uma expressiva redução, em termos homólogos, de 17,6%, nos edifícios habitacionais e de 31,7% nos edifícios não residenciais”, sublinha a associação.

Relativamente ao número de fogos licenciados em construções novas neste período, verificou-se uma contração de 20,3%, em termos homólogos, para um total de apenas 7.222 alojamentos quando, há um ano, este número ascendeu a 9.060, acrescenta.

Relativamente à avaliação da habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de março de 2024, observou-se um aumento de 6,5%, em termos homólogos, para 1.580 euros por metro quadrado.

Já quanto aos custos de construção de habitação nova registou-se, naquele mês, um aumento do índice de 2,3%, em termos homólogos, em resultado de variações de -1,1% na componente dos materiais e de +6,9% na componente referente à mão de obra.

Por fim, no que diz respeito ao mercado das obras públicas, nos primeiros quatro meses de 2024, verificou-se um crescimento de 18,7%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, no valor dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, que totalizaram 1.050 milhões de euros.

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