Argentina: polémico jogo com Marrocos vale queixa na FIFA

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O primeiro dia de futebol nos Jogos Olímpicos foi, certamente, mais polémico e agitado do que todos esperavam. O duelo entre Argentina e Marrocos viu o resultado final ser alterado, duas horas depois de ter sido suspenso, e agora a Argentina vai seguir com uma queixa para a FIFA. 

A Argentina, recorde-se, marcou o 2-2 aos 90+16 minutos e, duas horas depois do jogo ter sido interrompido após invasão de campo dos adeptos marroquinos, foi informada que o golo não era válido e que teriam de ser jogados mais três minutos. Completados esses minutos, o jogo terminou efetivamente 2-1, com triunfo de Marrocos. 

Na sequência destes acontecimentos, a Federação Argentina revelou que já submeteu uma queixa na FIFA, órgão máximo do futebol. 

«Foi lamentável o que nós, argentinos, vivemos hoje em Saint-Étienne. Esperar quase duas horas no balneário para que, após a invasão do campo pelos espetadores marroquinos e a violência sofrida pela delegação argentina, os nossos jogadores tenham de voltar a aquecer e continuar a jogar uma partida que deveria ter sido suspensa pelo árbitro principal, é realmente insensato e vai contra as regras da competição.

Além disso, a opinião dos capitães de ambas as equipas, que entendiam que o jogo não devia ser reiniciado, também não foi ouvida. A Associação de Futebol Argentino (AFA) já apresentou uma queixa ao Comité Disciplinar da FIFA para que sejam tomadas as medidas regulamentares pertinentes e seja aplicada uma sanção a quem quer que seja o responsável», escreveu Chiqui Tapia, presidente da AFA, nas redes sociais.

No mesmo sentido, também a AFA informou, em comunicado, que já apresentou uma queixa formal na FIFA: 

«A Associação de Futebol Argentino informa que, devido aos factos de conhecimento público ocorridos hoje no jogo entre a nossa Seleção Nacional Sub-23 e a sua similar de Marrocos, foi apresentada uma queixa formal ao Comité Disciplinar da FIFA, a fim de tomar as medidas regulamentares necessárias para um evento de tal gravidade. É imperativo garantir a segurança dos protagonistas para o desenvolvimento pacífico deste belo desporto que é o futebol e, a partir da Casa Mãe do Futebol Argentino, faremos o que for necessário para que isso aconteça», pode ler-se. 

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