Carlos Pinho e José Artur Neves vão ser julgados em tribunal, face a um processo por prevaricação e falsificação ou contrafação de documento agravado.
O caso que envolve o presidente do Arouca e o antigo autarca da Câmara Municipal de Arouca está relacionado com a realização das obras de pavimentação da pista e acessos do Estádio do clube, em 2013.
O objetivo passava por conseguir a aprovação da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, de forma a participar nas competições profissionais. Além de Carlos Pinho e José Artur Neves, são também arguidos dois funcionários municipais e um funcionário da empresa do dirigente máximo do Arouca (clube).
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), quando o Arouca subiu ao principal escalão do futebol português, os arguidos sabiam que o estádio «não cumpria os requisitos logísticos exigidos pela Liga para participar nas suas competições profissionais».
Esta é a segunda vez que Carlos Pinho e José Artur Neves são julgados em tribunal, sendo que ambos já tinham sido condenados num outro processo, também ele por prevaricação. Na altura, foram aplicados três anos de prisão suspensa aos dois arguidos.