Artur Jorge e a venda de Djaló: «É mais um sinal do projeto que temos tido»

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Na corrida pelo 3º lugar, o SC Braga visita, este sábado, a casa do bem mais aflito Rio Ave e, na conferência de imprensa de antevisão da partida, o treinador Artur Jorge destacou as dificuldades que espera da turma vila-condense, apesar da sua classificação atual, e falou ainda da venda de Álvaro Djaló.

«Espero um jogo muito difícil, face ao contexto, separando a qualidade da equipa do Rio Ave, que se reforçou muito e bem neste mercado de inverno, com objetivos maiores do que a sua classificação atual. Percebo esse discurso, muito mais interno, do que para fora. Para mim não me acrescenta muito. É uma equipa que está a apenas um ponto do play-off. Estamos alerta por causa disso, de ser uma equipa que precisa de pontos. Uma equipa boa em termos de individualidades e de perceber como estará o contexto das condições para se jogar. Teremos que avaliar esse fator. Uma coisa é certa: estamos perfeitamente preparados dentro da nossa necessidade de vencer este jogo», começou por dizer o técnico bracarense.

«Não posso aferir apenas os jogos frente às primeiras classificadas. Vejo todos os jogos. Neste momento, o Rio Ave tem boas individualidades, a forma de jogar não se alterou muito, assim como o sistema tático, que continua a ser de 5x2x3. Vai alternando os homens da frente, com ou sem Aziz, e a sua verticalidade. Tem alternado no meio, com jogadores tecnicamente evoluídos. Muitas e boas opções. Olhamos para o Rio Ave no seu todo. Se olharmos apenas para alguns é redutor. O Rio Ave pode criar dificuldades. Preparámos uma equipa intensa, agressiva, que não deixa o adversário jogar e tenta impor o seu jogo», acrescentou.

Artur Jorge recordou ainda o jogo da primeira volta: «Serve de referência. Tivemos dificuldades, momentos em que não fomos eficazes, apesar de muito domínio. Fizemos mais de 30 remates, para fazer o que fizemos apenas na parte final. Pode servir de referência para um jogo que espero com semelhanças. Nós mudámos um bocadinho a nossa forma de jogar, eles não. Mantêm-se muito idênticos.

«Lido de forma natural. Temos que ter abertura para lidar com este processo sem dramas. Vemos grandes clubes europeus a anunciar a saída de um treinador quando faltam dois ou três meses para acabar a época. Tudo isto tem que ser natural. Já falei com o Álvaro e ele sabe que terá que ser ainda mais comprometido do que tem sido, porque é diferente chegar ao fim, onde quer que seja, como titular ou como suplente do SC Braga. A escolha está do lado dele. Obviamente que é mais um sinal do projeto que temos tido, nos dois anos que estive aqui, com resultados desportivos e valorização e venda de jogadores de uma forma consistente e capaz. Podemos fazer um balanço onde as coisas têm corrido bem. Este é o projeto SC Braga», concluiu, sobre a venda do extremo Álvaro Djaló.

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