Artur Jorge: «Estou de energia renovada e vamos lutar até ao fim»

7 meses atrás 57

Artur Jorge surgiu "bem disposto" na sala de imprensa da Cidade Desportiva do Sp. Braga para lançar o jogo com o Farense. "Estou a fazer aquilo de que gosto e, juntamente com os meus, vamos em busca de vitórias", afirmou, após ter considerado "desrespeitoso" falar-se sobre o hipotético peso do desafio de amanhã na definição do seu futuro.

A verdade é que, após vários temas abordados na conferência de imprensa, o treinador minhoto deixou uma mensagem dirigida aos adeptos: "Agradecer as inúmeras mensagens de adeptos, sócios que também me contestaram no estádio, mas de cabeça fria enviaram-me mensagens de apoio. Estou com energia renovada e eu e os meus jogadores vamos lutar até ao fim pelo Sp. Braga."

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Dar resposta em campo
Mas do que uma reposta, precisamos de ganhar este jogo, sabemos que vamos ter dificuldades, as suas valências deste Farense, mas é extremamente importante ganhar. Por tudo! A competição, onde e precisamos de voltar a ganhar., de aumentar índices de confiança e de desempenho. A palavra chave é ganhar para termos esse foco.

Ricardo Horta pode jogar?
Temos todo o cuidado com o departamento médico de avaliar a situação. Já foi ao campo connosco temos 24 horas mais e vamos tentar perceber e tomar uma decisão em função da nossa necessidade a pensar neste jogo, mas também nos próximos. Não queremos, de todo, que esta utilização comprometa os jogos daqui para a frente.

Jogadores mais velhos fizeram algum toca a reunir?
A experiência é fundamental. Onde há alguma instabilidade emocional, porque o momento obriga a isso, possa vir ao de cima a experiência, pois pode ajudar que as fases acontecem, vão e vêm e duram muito pouco tempo. eá amanhã lutar parea ganhar. E que essa experiência seja uma mais-valia.

O mercado de inverno retirou consistência?
Tenho uma posição e um desafio que criei, que tem a ver com o momento daqui para a frente. Não posso olhar para o mercado, já falei com o presidente, percebo a pergunta, mas o foco é olhar para a frente e para o Farense. Temos é de passar à ação.

Não houve um desinvestimento do plantel?
Não é uma decisão só do meu presidente. O que se faz aqui é uma ideia comum, há um decisor final, mas eu faço parte dessa discussão. Sobre investimento ou desinvestimento, o importante é perceber o contexto, a envolvência em que nós estamos ou de encontrar minimamente alguma escapatória, pelo facto de termos tirado mais gente do que ter entrado. Isso não pode justificar os resultados que temos tido.

Que Farense espera?
Acho que somos capazes de dar a volta. Essa é a minha motivação. Analisámos o jogo Qarabag e percebemos o que não demos e o que podemos dar mais. Já aconteceu nos outros jogos para trás. Em contexto de jogo jogado, aprender e melhorar. O Farense espero uma equipa muito igual, comprometida defensivamente, atrás da linha da bola, extremos baixos, que explora muito a transição, jogadores capazes, com maior responsabilidade.

Se fosse hoje, teria contatado um ponta de lança no mercado de inverno?
Se fosse hoje e na altura. [Era um ponta-de-lança que queria?] Pronto, demorou algum tempo a perceberem. Não veio porque não conseguimos chegar a quem queríamos, só isso.

Após o jogo com o Qarabag falou em instabilidade da equipa. Não pensa que é um pouco contraditório, tendo tanta experiência na equipa?
A intranquilidade não se justifica com a maturidade. Em sentido contrário posso falar do Víctor Gómez, Niakaté, Zalazar, Abel Ruiz ou Djaló. Não justifica que possa haver um desequilíbrio. O desempenho que o Abel teve no mês de janeiro, não é por falta de qualidade, é porque não estava bem emocionalmente, um jogador que podia ter dado muito mais no mês de janeiro. A intranquilidade tem mais a ver com personalidade do que com a idade. Um jogador de 40 anos pode acusar também intranquilidade. Para podermos perceber o porquê de um desacelerar tão grande daquilo que é a performance da equipa do início para agora. Maus resultados causam mossa e é preciso duas vitórias consecutivas para que possamos voltar a ser aquilo que fomos. A equipa não mudou nada, os jogadores, o treinador e as ideias.

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