As notas do Arouca-Sporting: Polvo dinamarquês deu corda a leão faminto

6 meses atrás 71

O Sporting foi até Arouca na tarde de domingo arrancar mais uma vitória no campeonato (3-0), não permitindo nova surpresa a norte do país. Em jogo da 25.ª jornada os leões até conseguiram um resultado dilatado, mas quem viu o jogo do primeiro ao último minuto bem saberá que foi tudo menos fácil para os comandados de Rúben Amorim. 

Gyokeres abriu o marcador aos 19 minutos, assinando o 33.º golo com a camisola do Sporting, mas os outros dois tentos apenas apareceram... nos descontos. 

Geny Catamo e Morten Hjulmand deixaram, assim, os golos para o fim e confirmaram a 20.ª vitória do campeonato para os leões que, diga-se, prosseguem na liderança da I Liga e que continuem a depender apenas de si para lá continuarem. 

O Sporting chegou aos 110 golos na época, após 41 jogos: já tem mais golos marcados do que em toda a temporada passada, num total de 53 jogos (108) pic.twitter.com/eLGvH0kjGG

— Playmaker (@playmaker_PT) March 10, 2024

Vamos aos protagonistas. 

A figura

Hjulmand precisou de pouco tempo para conquistar os adeptos e Rúben Amorim e ontem deu nova prova de que é, neste momento, imprescindível no meio-campo dos leões. O médio dinamarquês está sempre em alta rotação e parece estar em todo o lado, ajudando a defender e a atacar. Ainda teve tempo de marcar, à beira do fim, o último golo da tarde em Arouca. 

A surpresa

Depois de cinco jogos sempre a sofrer golos, o Sporting conseguiu estancar a baliza em Arouca e a responsabilidade tem de ser atribuída, na sua grande maioria, a Franco Israel. Assinou um par de intervenções importantes, evitando, especialmente, um golo que parecia certo de Sylla aos 36 minutos. 

A desilusão

Rafa Mujica tem sido sinónimo de golos em Arouca, mas ontem acabou anulado pela marcação apertado de Diomande. O avançado espanhol bem tentou encontrar os caminhos da baliza do Sporting, mas esbarrou quase sempre no defesa central costa-marfinense. Tarde para esquecer. 

Os treinadores

Daniel Sousa

O treinador do Arouca não abdicou da filosofia de jogo que implementou e a equipa jogou olhos nos olhos contra o Sporting. A ousadia não teve, porém, efeitos práticos e a equipa foi perdendo fulgor ofensivo, nomeadamente a partir dos 60 minutos. 

Rúben Amorim 

Amorim promoveu novas mexidas no onze, num ato de gestão física do plantel, e viu o Sporting dar uma boa réplica. Os leões entraram fortes na partida e no momento certo - leia-se reta final - souberam acabar com as dúvidas em torno da vitória. 

O árbitro

Nuno Almeida lidou com uma tarde atarefada em Arouca e e um lance aos 70 minutos ficou na retina por ser muito... discutível. O Arouca ficou a pedir penálti por falta de Reis sobre Tiago Esgaio, mas Nuno Almeida mandou seguir. 

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