Ataque a caravana no Paquistão. Marcelo lamenta e condena incidente

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"não era expectável"

22 set, 2024 - 22:51 • Redação com Lusa

O Presidente da República já falou com o embaixador de Portugal no Paquistão, que se encontra a salvo em Islamabad. Um polícia morreu e três ficaram feridos.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou e condenou o ataque deste domingo a uma comitiva de diplomatas no Paquistão que incluía o embaixador de Portugal naquele país, com quem o chefe de Estado já falou.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado português "lamenta e condena o incidente ocorrido hoje no Paquistão, com o ataque a uma caravana incluindo diplomatas de vários países, nomeadamente o Embaixador de Portugal naquele país", Frederico Silva.

"O Presidente da República já falou com o nosso diplomata, assegurando-se que nada sofreu e exprimindo a sua solidariedade", é acrescentado na nota.

Um polícia foi morto e pelo menos três outros ficaram feridos numa explosão de mina que detonou à passagem do primeiro veículo na caravana. Nenhum dos embaixadores ficou ferido e todos retornaram a salvo a Islamabad, capital paquistanesa.

A comitiva encontrava-se em Malam Jabba, no vale do Swat, em Khyber Pakhtunkhwa, na fronteira com o Afeganistão, quando foi atingida pela explosão.

Na caravana de diplomatas viajava o embaixador português, Frederico Silva, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirmou à Renascença estar bem, tal como os colegas que o acompanhavam.

Em declarações à Lusa, o embaixador de Portugal no Paquistão e Afeganistão afirmou que "não era expectável" um atentado na zona onde esteve e há um "caráter atípico" de ter como alvo uma comitiva que integrava 11 diplomatas.

Uma explosão "grande e visível", o que teve o efeito de fazer com que as viaturas fizessem inversão de marcha e saíssem do local "com toda a rapidez possível", relatou.

O embaixador "estava mais ou menos a meio do comboio de viaturas", pelo que "deu para ver e ouvir perfeitamente a explosão, embora não estivesse junto a parte da frente do comboio que foi afetada". .

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