Ataque de Israel provocará "explosão regional" do conflito

8 meses atrás 72

"Nós queremos a paz. Não defendemos a guerra. Queremos apenas estabilidade e estamos a estabelecer todos os contactos necessários, porque qualquer bombardeamento em grande escala no sul do Líbano levará a região a uma explosão integral", alertou Mikati, em declarações à imprensa.

Josep Borrell, que está hoje a visitar o Líbano no âmbito do aumento das hostilidades entre as milícias do grupo xiita libanês Hezbollah e o exército israelita, na sequência da morte do número dois do gabinete político do Hamas, Saleh al-Araoui, não comentou o aviso.

O Hezbollah tem trocado tiros de artilharia com Israel desde praticamente o início do conflito entre Telavive o grupo islamita palestiniano Hamas, em 07 de outubro, e lançou hoje pelo menos 60 foguetes contra uma base militar israelita, alegando ser uma "resposta inicial" à morte de al-Arouri.

A morte do número dois do Hamas aconteceu na semana passada, no escritório do movimento islamita em Beirute, quando um 'drone' (aeronave não tripulada) disparou sobre al-Arouri e seis outros responsáveis do Hamas, num ataque atribuído a Israel.

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, já tinha avançado na sexta-feira "ser inevitável" dar uma resposta ao ataque israelita, que qualificou como "muito grave".

Durante a reunião em Beirute, Borrell concordou com o primeiro-ministro libanês na "necessidade imperativa" de que o Líbano não seja arrastado para a guerra.

"Quero enviar a Israel a mensagem de que ninguém irá emergir como vencedor de um conflito como este", disse Borrell.

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança também se reuniu com o presidente do parlamento Libanês, Nahib Berri, e com o seu homólogo dos Negócios Estrangeiros, Abdullah Bou Habib, antes de se encontrar com o chefe da missão de paz da ONU para o Líbano (UNIFIL), General Aroldo Lazaro.

"Fui informado pelo general sobre a atual escalada de riscos ao longo da 'linha azul'" que delimita os dois países, afirmou Josep Borrell, antes de reafirmar "o firme apoio da UE à missão das Nações Unidas".

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