Ataque israelita a escola em campo de refugiados mata 16 palestinianos

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O número de mortos foi avançado por fontes médicas citadas pela agência noticiosa palestiniana WAFA e confirmado pelo jornal Filastin, ligado ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), mas o exército israelita ainda não se pronunciou sobre o ataque.

O ataque deixou também 32 pessoas feridas, de acordo com o Hospital Awda, que recebeu as vítimas.

O campo de Nuseirat acolhe deslocados palestinianos provocados pela ofensiva israelita contra o enclave, desencadeada após os ataques perpetrados a 07 de outubro de 2023 pelo grupo islamita Hamas contra o território israelita que resultaram em cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Desde o início da retaliação israelita, as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas desde 2007, registaram mais de 42.800 mortes, às quais se somam quase 750 palestinianos mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques levados a cabo por colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, as mulheres e as crianças representam mais de metade das mais de 42 mil vítimas mortais, enquanto os militares israelitas afirmam ter morto mais de 17 mil combatentes do Hamas, sem apresentar provas.

Israel tem levado a cabo vários ataques a escolas transformadas em abrigos nos últimos meses, com o argumento de que escondem militantes do Hamas entre os civis, muitos dos quais provocaram a morte de mulheres e crianças.

A guerra também desalojou cerca de 90% dos 2,3 milhões de pessoas que viviam em Gaza, estando milhares amontoadas em acampamentos ao longo da costa, depois de bairros inteiros em muitas áreas terem sido reduzidos a escombros.

Negociações para um cessar-fogo mediadas ao longo de vários meses pelos Estados Unidos, Egito e Qatar foram interrompidas durante o verão e, entretanto, a guerra expandiu-se para o Líbano, onde Israel abriu uma nova frente e lançou uma ofensiva terrestre há mais de três semanas, depois de um intenso fogo cruzado fronteiriço com o grupo xiita libanês pró-iraniano Hezbollah durante grande parte do ano passado.

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