Ataque no Irão mata dez elementos da força policial iraniana

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As agências de notícias semioficiais ISNA, Mehr e Tasnim relataram as mortes no ataque em Gohar Kuh, cerca de 1.200 quilómetros (745 milhas) a sudeste da capital iraniana, Teerão.

Um relatório anterior da agência noticiosa estatal IRNA descreveu o comboio como tendo sido atacado por malfeitores, sem entrar em pormenores.

As autoridades não identificaram nenhum suspeito imediato para o ataque, nem nenhum grupo reivindicou a responsabilidade.

O assalto ocorreu depois de Israel ter lançado um ataque no Irão esta madrugada.

As autoridades de Defesa iranianas reconheceram hoje "danos limitados" após um ataque israelita a instalações militares nas províncias de Teerão (norte), Khuzestan (sudoeste) e Ilam (sudeste), embora sem especificarem a dimensão do bombardeamento.

"Embora o nosso sistema de defesa aérea tenha intercetado e combatido com êxito os ataques, algumas áreas sofreram danos limitados", afirmou o quartel-general da defesa aérea iraniana num comunicado divulgado pela agência noticiosa IRNA.

"As dimensões deste ataque estão a ser investigadas", acrescentaram os militares.

Um comboio de agentes da polícia iraniana foi atacado hoje na província de Sistan e Baluchestan, no sul do país, com pelo menos um grupo de ativistas e um relatório inicial dizendo que o ataque matou vários agentes.

HalVash, um grupo de defesa do povo Baluch do Afeganistão, Irão e Paquistão, publicou fotografias e vídeos do que parecia ser um camião desativado pintado com a faixa verde utilizada pelos veículos da polícia iraniana. Uma fotografia gráfica partilhada pelo grupo mostrava o que parecia ser os cadáveres de dois agentes da polícia no banco da frente do camião.

HalVash disse que o ataque parecia ter como alvo dois veículos das forças de segurança e que todos os que neles viajavam foram mortos. O camião parece ter sofrido apenas danos provocados por balas, não tendo sido utilizados quaisquer explosivos.

A IRNA informou através da aplicação de mensagens Telegram que Eskandar Momeni, o ministro do Interior do país, ordenou uma investigação sobre o incidente que descreveu como tendo causado o "martírio de vários polícias".

As autoridades não identificaram nenhum suspeito imediato para o ataque, nem nenhum grupo reivindicou a responsabilidade.

Há mais de duas décadas que as regiões baluches dos três países enfrentam uma insurreição de baixo nível por parte dos nacionalistas baluches.

A verificação das informações continua a ser difícil no Sistão e no Baluchistão iranianos, que há décadas são palco de violência.

Entretanto, os Taliban afirmaram estar a investigar relatos de que migrantes afegãos teriam sido mortos pelas forças de segurança iranianas na região no início de outubro, um incidente que ameaçava estreitar ainda mais as relações entre os dois países.

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