A Rússia assegura ter conquistado 420 quilómetros quadrados de território da Ucrânia desde junho. O ex-ministro da Defesa russo diz que Kiev perdeu 155 mil soldados, em dois meses.
Alegações não confirmadas apesar da intensificação dos combates na frente leste. Nas últimas horas, as duas maiores cidades ucranianos foram alvo de bombardeamentos.
Um míssil balístico Iskander atingiu em cheio uma zona densamente edificada de Kharkiv. Num dos prédios funcionava um clínica médica. Oito civis, incluindo um bebé de oito meses, ficaram feridos mas as equipas conseguiram resgatar todas as vítimas dos escombros.
A Força Aérea ucraniana afirma que os sistemas de defesa destruíram dois mísseis balísticos Iskander, dois mísseis de cruzeiro e 15 drones ofensivos, um ataque não fez vítimas.
Na região de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, o exército russo tinha visado, horas antes, o aeródromo de Martinivka, um dos locais apontados para receber os caças F-16 enviados pelos aliados.
Já o governador de Kursk afirma que os guardas de fronteira russos travaram tropas ucranianas que tentaram entrar na região, a coberto de um ataque com drones e mísseis.
Os ataques ucranianos a território da Rússia têm aumentado mas as forças do Kremlin prosseguem a tomada de localidades na frente leste. Nova Iorque, em Donetsk foi ocupada nas últimas horas pelos russos.
Os avanços da Rússia, argumenta a Ucrânia, têm sido alcançados à custa de elevadas perdas humanas e materiais. Kiev assegura que, só no domingo, o exército russo perdeu em toda a linha da frente, mil 180 soldados. Na guerra dos números, Moscovo contrapõe essa tese.
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