Ativistas pintam Câmara de Lisboa e hasteiam bandeira da Palestina

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Climáximo e a Greve Climática Estudantil de Lisboa foram os responsáveis pelo ataque ao edifício da Câmara de Lisboa.

Os grupos Climáximo e Greve Climática Estudantil de Lisboa pintaram a fachada da Câmara Municipal de Lisboa de vermelho e hastearam a bandeira da Palestina.

Num publicação no Instagram, o Coletivo pela Libertação da Palestina explica que os dois grupos tinham intenção de denunciar “o apoio incondicional de Carlos Moedas a um projeto colonial que, há mais de 75 anos, tem por base a limpeza étnica do povo palestiniano”.

“As posições e ações do presidente da CML tornam-no e à autarquia cúmplices do genocídio que, há mais de dois meses, o regime israelita leva a cabo na Palestina”, destacou o Libertação pela Palestina.


O coletiva recorda que “só desde o passado 7 de outubro, mais de 20 mil pessoas palestinianas foram mortas pelo exército sionista, quase 2 milhões ficaram deslocadas, numa clara continuação da Nakba (catástrofe, em árabe)”.

“Não podemos consentir com instituições que celebram um regime de apartheid, apoiando este genocídio. Não estando sequer o mínimo garantido — o corte diplomático e de todas as relações económicas e políticas entre a CML e o regime sionista — hoje tornamos impossível ignorar o papel desta instituição na legitimação de apartheid e continuados crimes de guerra. Lutamos pelo fim da ocupação da Palestina e a autodeterminação do seu povo. Não assistiremos paradas ao genocídio”, considerou o coletivo na rede social.

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