Autarcas venezuelanos punidos por se manifestarem

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As desqualificações foram divulgadas na página da Controladoria Geral da República, depois de os autarcas participarem em marchas convocadas pela opositora Maria Corina Machado e manifestarem apoio ao seu substituto Edmundo González Urrutia.

Os visados, segundo a imprensa local, exercem funções como presidentes de câmaras municipais de Monte Carmelo, Andrés Bello, Cañizalez, Juan Elías, Carache, Motatán, Urdaneta, Campo Elías, Tubores e Villaba.

Vários dos autarcas disseram aos jornalistas terem ficado surpreendidos com a decisão das autoridades.

Apesar de continuarem em funções até ao fim do atual mandato, que termina em 2025, estão impedidos de apresentar novas candidaturas durante os próximos 15 anos, referiram à imprensa.

Por outro lado, a aliança opositora Plataforma Unitária Democrática denunciou que, entre 14 e 17 de junho, foram detidos dois colaboradores políticos da Maria Corina Machado e dois jornalistas que as autoridades acusam dos crimes de "incitação ao ódio e associação para cometer delitos".

Segundo Maria Corina Machado, pelo menos 37 dirigentes e líderes políticos da oposição foram detidos desde janeiro, como parte de uma perseguição e criminalização da atividade eleitoral no país.

A Venezuela realiza eleições presidenciais a 28 de julho e entre os dez candidatos encontram-se o presidente do país, Nicolás Maduro, e Edmundo González Urrutia, substituto de Maria Corina Machado.

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