Autarquia diz que não negou ajuda a homem que se imolou em Alicante

8 meses atrás 89

Há novos detalhes sobre o caso do homem que, na passada sexta-feira, se imolou em frente à Câmara Municipal da localidade de Benejúzar, em Alicante, Espanha. A autarquia assegurou que "em nenhum caso" foi negada ajuda municipal ao homem, de origem marroquina, que queria regressar ao seu país.

De recordar que o homem sofreu queimaduras no rosto e permanece internado, em estado grave, na Unidade de Queimados do Hospital Geral Doutor Balmis.

O incidente aconteceu depois de o homem solicitar auxílio financeiro para retornar ao seu país. Fontes próximas da investigação adiantaram, ao diário espanhol ABC, que o homem tinha diferentes antecedentes por ocupação e roubo.

A Câmara Municipal de Benejúzar  garantiu, em comunicado, que "em nenhum caso" foi negada ajuda municipal ao homem, alegando que este não esteve em contacto com a área dos Serviços Sociais da autarquia até à passada quarta-feira.

A autarquia alega que, nesse dia, por iniciativa de um técnico municipal, o homem foi contactado e compareceu, tendo informado o referido responsável de que prendia voltar a Marrocos. O homem, cuja presença naquele concelho é conhecida "desde o verão passado" e que tem vários familiares naquela zona, vivia na rua "por motivos desconhecidos" e a sua situação "já era do conhecimento das autoridades locais, uma vez que tinha" solicitado "outra ajuda que lhe estava a ser oferecida".

O homem já teria causado "algum alarme entre os vizinhos", aponta a autarquia, referindo que, nos últimos meses, "tentou entrar à força numa casa vazia para se abrigar".

A Polícia local teve conhecimento destes acontecimentos e foi assim que a área dos Serviços Municipais do município ficou a saber do caso, tendo sido um funcionário daquele departamento quem contactou o homem para lhe fornecer "algum tipo de atenção".

A Câmara sustenta assim que não foi ele "quem pediu ajuda à Câmara Municipal" e que só se dirigiu ao município após este contacto, na quarta-feira, onde "relatou a sua situação e o seu desejo de regressar ao seu país". Por este motivo, "não houve tempo material para realizar os procedimentos necessários e ajudá-lo a regressar" nos "apenas dois dias que decorreram até sexta-feira", quando se imolou em frente ao edifício da autarquia.

Leia Também: Português raptado, agredido e roubado por grupo detido agora em Espanha

Todas as Notícias. Ao Minuto.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.

Apple Store Download Google Play Download

Ler artigo completo