Autor do ataque em hospital na China já tinha estado preso durante 3 anos

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O suspeito, que se encontra sob custódia policial desde terça-feira, tem 40 anos e vive na mesma vila onde ocorreu o incidente, segundo fontes policiais citadas pelo jornal chinês Henan Daily.

O homem passou anteriormente três anos na prisão após ter cometido em 2013 uma agressão relacionada com um litígio sobre a compra de uma mota, segundo o mesmo jornal.

Até ao momento, as autoridades não divulgaram informações sobre os motivos do ataque de terça-feira, que ocorreu às 13:20 locais (06:20, em Lisboa) no Hospital Chengnan, na vila de Zhenxiong, província de Yunnan.

As imagens de vigilância do hospital divulgadas pouco depois do incidente mostram um homem no hospital com pelo menos duas facas com as quais atacou várias pessoas, após o que várias caíram no chão com ferimentos.

Em 2016, depois de vários episódios de violência em hospitais chineses, as autoridades decidiram colocar polícias armados nos centros de saúde para impedir ataques de doentes ou familiares contra o pessoal médico.

Quatro anos mais tarde, o país asiático promulgou uma lei da saúde que concedeu uma proteção específica ao pessoal médico e proibiu ameaçar ou pôr em perigo a segurança dos trabalhadores do setor, embora fatores como a escassez de recursos médicos e o elevado custo de alguns tratamentos continuem a ser fonte de conflito.

A China tem registado vários incidentes deste género, normalmente protagonizados por pessoas com problemas psicológicos ou ressentimentos com vizinhos ou a sociedade em geral.

A lei chinesa proíbe rigorosamente a venda e posse de armas de fogo, pelo que os ataques são geralmente feitos com facas, explosivos de fabrico artesanal ou por atropelamento.

Em julho passado, um homem armado com uma faca matou seis pessoas e feriu outra num jardim-de-infância na província de Guangdong, no sudeste da China.

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