Autoridades de `kibutz` anunciam morte de refém israelo-norte-americana 

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O anúncio da morte de Judith Weinstein Haggai, que não resistiu a ferimentos sofridos durante o ataque do movimento islamita a Israel, foi feito seis dias depois de as autoridades locais terem também dado conta de que o marido, Gadi Haggai, de 73 anos, outro dos reféns, tinha morrido nas mesmas circunstâncias.

Segundo as autoridades de Nir Oz, Judith Haggai era "mãe de quatro filhos e avó de sete netos" e trabalhava como "professora de inglês para crianças com necessidades educativas especiais ou problemas de atenção e concentração".

Os restos mortais do casal ainda se encontram na Faixa de Gaza.

"Quero acreditar que ela ainda está viva, mas [...] não tenho a certeza", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o filho de Judith Haggai, Ahl Haggai, numa entrevista este mês.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar "destroçado com a notícia".

Na quarta-feira, o Governo de Israel garantiu que 22 dos 129 reféns mantidos em cativeiro em Gaza morreram, estando os corpos em poder do grupo islamita Hamas.

O porta-voz do Governo israelita, Eylon Levy, acusou o Hamas de ter assassinado os reféns e exigiu à Cruz Vermelha um maior esforço para ajudar os sobreviventes, especialmente os mais vulneráveis, dizendo que "foram enterrados vivos" no seu cativeiro.

O ataque do Hamas a Israel provocou a morte a 1.200 pessoas, tendo o movimento islamita sequestrado outras 240, que foram transportadas para Gaza.

Israel declarou guerra ao grupo islâmico e lançou uma ofensiva militar em Gaza que fez mais de 21.310 mortes e 55.250 feridos, a maioria crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestiniano controlado pelo Hamas.

Os ataques só cessaram durante os sete dias que durou uma trégua em novembro mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 palestinianos presos em cadeias israelitas.

O Exército israelita recuperou os corpos de outros 11 reféns, incluindo três abatidos por engano por soldados israelitas.

Dos 129 ainda sequestrados, 116 são israelitas e 11 estrangeiros, entre eles os 24 mortos segundo as autoridades israelitas.

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