Autoridades pedem precaução na zona do sismo no Japão

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A atividade sísmica continua a ser sentida na península de Noto e arredores cerca de uma semana depois do sismo de magnitude 7,6, tendo sido registados, até agora, perto de 1.248 abalos de intensidade mensurável, noticiou a televisão pública japonesa NHK.

O terramoto causou 180 mortos na prefeitura de Ishikawa, sobretudo nas cidades de Wajima e Suzu, 565 feridos graves e 120 desaparecidos, disseram hoje as autoridades locais.

O último balanço oficial dava conta de 168 mortos, 565 feridos e 323 desaparecidos.

Os serviços de geofísica japoneses consideraram que a atividade sísmica pode prolongar-se por cerca de um mês e pediram precaução, tendo em conta que o mau tempo pode causar aluimentos de terra e avalanchas ou o desmoronamento de edifícios e casas já instáveis.

Cerca de 28 mil pessoas continuam deslocadas e milhares de residências estão ainda sem energia, quando os termómetros marcam temperaturas negativas nas áreas afetadas, levando as autoridades a pedir atenção a possíveis situações de hipotermia.

As equipas de socorro continuam as operações de busca pelos desaparecidos, cujo número tem variado devido às dificuldades de contagem em zonas isoladas devido ao corte de estradas danificadas no sismo.

Mais de seis mil militares japonesas integraram as equipas de socorro locais nas operações de resgate e também de abastecimento.

O governo japonês anunciou que vai destinar mais de 4,7 mil milhões de ienes (cerca de 30 milhões de euros) dos fundos de reserva para enviar ajuda humanitária para a península de Noto.

Numa reunião, o executivo do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, aprovou esta ajuda especial para despesas de primeira necessidade, incluindo comida, água e combustível, nas zonas mais afetadas pelo sismo

O governo começou também a traçar planos de reconstrução, a meio e a longo prazo, e medidas de ajuda para as vítimas da catástrofe, disse a NHK.

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