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19 out, 2024 - 13:38
Quase 30 aviões com origem ou destino neste país asiático foram afetados esta semana por uma onda de falsas ameaças de bomba que provocaram desvios, atrasos e cancelamentos de voos.
Um avião da companhia aérea Vistara, que seguia a rota entre Nova Deli e Londres, viu-se obrigado a desviar esta noite a trajetória para Frankfurt (Alemanha), após receber uma falsa ameaça de bomba.
Na última semana, quase 30 voos com origem ou destino na Índia tiveram de mudar os planos de viagem por avisos semelhantes.
O voo UK17, que realizava o trajeto entre as capitais indiana e britânica na noite de sexta-feira para hoje, viu-se obrigado a desviar para o aeroporto de Frankfurt, após receber a ameaça nas redes sociais, segundo um porta-voz da companhia aérea ao canal de televisão indiano NDTV.
"De acordo com o protocolo, informaram-se de imediato todas as autoridades competentes e, como medida de precaução, os pilotos decidiram desviar o voo para Frankfurt", acrescentou a mesma fonte.
Às primeiras horas de hoje, outros dois aviões tiveram de alterar os planos de voo, por ameaças idênticas.
A aeronave da Air India Express, que fazia a rota entre o Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Jaipur, no norte da Índia, teve de realizar uma aterragem de emergência, no mesmo aeroporto em que tinha planeado finalizar o trajeto de forma comum.
O terceiro avião afetado, uma aeronave da companhia de baixo custo indiana Akasa Air, que deveria viajar entre Bangalore e Bombaim, não pode descolar da cidade do sul da Índia, após receber um aviso pouco antes de iniciar a rota.
De acordo com fontes da companhia, todos os alertas se revelaram falsos.
Na semana passada, a polícia de Bombaim deteve um menor de idade, como alegado autor dos primeiros falsos avisos de bomba, que motivaram manobras de emergência em Singapura e no Canadá.
O ministro indiano da Aviação, Ram Mohan Naidu, assegurou que todos os responsáveis pelas interrupções serão "identificados e processados devidamente".
O Gabinete de segurança da Avição Civil da Índia recomendou, em junho, a proibição de viajar de avião durante cinco anos para os culpados por estas ameaças contra aeroportos e companhias aéreas.
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