Balão da Coreia do Norte cai no recinto presidencial do Sul

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O Serviço de Segurança Presidencial, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap, disse ter descoberto lixo caído nos terrenos do complexo presidencial enquanto monitorizava o último lote de balões lançados pelo Norte no início do dia.

"Uma investigação da equipa de resposta química, biológica e radiológica mostrou que os objetos não representavam perigo ou contaminação, pelo que foram recuperados", afirmou aquele serviço.

"Continuamos a monitorizar em cooperação com o Estado-Maior Conjunto", acrescentou.

Balões norte-coreanos também terão caído nas instalações do Ministério da Defesa sul-coreano, informaram meios de comunicação social locais citados pela agência de notícia Associated Press (AP).

Trata-se do décimo lançamento deste tipo efetuado pela Coreia do Norte desde o final de maio. Os mais de dois mil balões gigantescos lançados em direção à Coreia do Sul transportavam papel, restos de tecido, pontas de cigarro e até excrementos.

Pyongyang tem afirmado que esta é uma resposta ao envio para a Coreia do Norte de balões com panfletos políticos por parte de ativistas sul-coreanos.

Especialistas disseram que Pyongyang considera estes lançamentos civis sul-coreanos uma ameaça aos esforços para impedir a entrada de notícias estrangeiras e à manutenção do regime autoritário.

Em reação ao envio dos balões, Pyongyang destruiu um gabinete de ligação sul-coreano em território norte-coreano, em 2020, e noutra ocasião disparou contra os balões, escreveu a AP.

Os balões norte-coreanos não causaram graves prejuízos, mas suscitaram preocupações de segurança, receando-se que a Coreia do Norte possa utilizá-los para lançar materiais perigosos, como agentes químicos e biológicos.

No domingo, a Coreia do Sul disse que, em resposta aos balões com lixo, está a intensificar a emissão de propaganda anti-Pyongyang a partir de altifalantes ao longo da fronteira terrestre.

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