Banco de Portugal prepara ferramenta de controlo da informação divulgada por “influencers” financeiros

2 horas atrás 18

“Estamos, inclusive, a desenvolver uma ferramenta que corre as redes sociais para, de facto, termos algum controle da publicidade que é feita a produtos e serviços financeiros”, revela Francisca Guedes Oliveira numa entrevista à Deco Proteste.

Este é o OE que o país precisa? – Francisca Guedes de Oliveira, professora Auxiliar da Católica

Em entrevista à Deco PROteste, a Administradora do Banco de Portugal, Francisca Guedes de Oliveira, revelou que está a ser desenvolvida uma ferramenta de controlo da publicidade que é feita a produtos e serviços financeiros. Isto é, uma ferramenta de controlo dos “finfluencers” (influencers financeiros).

“Estamos, inclusive, a desenvolver uma ferramenta que corre as redes sociais para, de facto, termos algum controle da publicidade que é feita a produtos e serviços financeiros. Se houver publicidade de ‘finfluencers’ que, de alguma forma, não esteja correta ou seja enganadora, que não cumpra as regras impostas, poderemos atuar”, disse a responsável do supervisor da banca quando confrontada pela Deco com o facto de nas redes sociais, os influencers serem mais ativos do que os supervisores.

Questionada sobre se há uma data para o lançamento dessa ferramenta, Francisca Guedes de Oliveira recusa revelar.

Os influencers financeiros, quando fazem publicidade a produtos, mesmo que não sejam deles, “estão sob a alçada da lei da publicidade”, lembra.

Francisca Guedes de Oliveira esclarece ainda que, apesar de alguns influencers financeiros serem patrocinados, isso não choca com a legislação. “Só choca se fizerem publicidade e a publicidade não for verdadeira. Caso contrário, não”, diz.

Entrevista da Deco à administradora do BdP na íntegra:

No 4º Inquérito à Literacia Financeira dos Portugueses, o País ficou no 13º lugar no indicador global de literacia financeira entre 39 países participantes, com resultados acima da média. Ficou surpreendida?

Não, era um bocadinho na linha daquilo que nós já sabíamos, até porque nós tínhamos, no âmbito da literacia financeira digital, já alguns resultados. Portanto, não nos surpreendeu completamente. Do ponto de vista de duas das dimensões que têm a ver com os comportamentos e com as atitudes, ficámos melhor e bastante confortáveis entre os 39 países – estamos em 7º e 10º lugar.

Relativamente ao novo indicador do bem-estar financeiro, também estamos acima da média. Apesar de tudo, continua a preocupar-nos a parte do conhecimento em relação ao qual temos uma pior performance. Se não conseguimos solidificar e enraizar a parte dos conhecimentos, os comportamentos e as atitudes facilmente podem não ser tão positivos. Em resumo, não fiquei surpreendida, mas gostava que fosse melhor na parte dos conhecimentos. Ainda assim, overall [no global], temos progredido.

Os portugueses continuam a não conseguir fazer um cálculo de justos simples nem compostos. Promover a formação financeira da população portuguesa é uma tarefa árdua?

É uma tarefa difícil. Embora já se tenha percorrido bastante caminho, gostaríamos de ver uma evolução mais rápida. É árduo e difícil, porque ainda não há – talvez começaremos agora, e quando digo “começaremos” é um plural um bocadinho mais majestático, porque quem o está a fazer é o ministério da Educação -, nenhuma iniciativa, nem nenhuma mesmo do nosso lado, que tenha uma escala que faça com que se dê aquele passo, que chegue a todos e que haja uma evolução estrutural.

Temos tido algumas iniciativas com sucesso e falaremos, mais à frente, do “Todos Contam” e outras iniciativas, quer com escolas, quer com professores, quer com organizações profissionais, mas só quando conseguirmos chegar a todos os que estão sentados numa secretária numa escola, é que, de facto, se pode ter aquela escala que nós precisamos para dar um saldo substancial.

Coisas como, por exemplo, calcular um juro simples, um juro composto, para miúdos que não passam por matemática, ou que a matemática que têm acaba relativamente cedo, ou mesmo que acabe no 12º ano, e que param de estudar e depois não continuam, são coisas muito técnicas para as pessoas conseguirem aprender, sem ser aprender na altura em que é suposto aprenderem. Portanto, precisamos de repensar como é que tudo isto pode ganhar escala, dimensão e ser estruturado e chegar a todos. Está agora a ser feito um caminho que pode ser muito positivo.

Singapura e a Estónia estão no topo dos rankings da literacia financeira. Por exemplo, este país tem um programa até 2030 que é transversal a todas as faixas etárias. Inclusive, tem um site específico só para reformados, conteúdos de acordo com as idades…

Sim, e há outros exemplos. A ideia é chegarmos a todos, mas a verdade é que, no nosso plano estratégico, temos que nos cingir a determinado público-alvo, porque ainda não temos os recursos, nem a dimensão ou a escala que gostaríamos de ter para chegar a todos. Na Bélgica, visitámos o IKIFIN, um centro de formação financeira, localizado em Bruxelas, que recebe visitas de escolas, de várias faixas etárias, e é muito baseado em gamificação. Em setembro, já tinha o ano letivo todo booked [reservado]. O seu programa é elaborado de maneira a chegar a todos os miúdos e alunos.

No caso português, é mais difícil chegar às faixas etárias mais velhas, sem ser em contexto profissional. Temos algumas coisas com associações profissionais, às quais conseguimos chegar, mas não é fácil. É uma fase da vida em que as pessoas já não estão tão abertas a aprender coisas novas como quando estão na escola. A terceira idade preocupa-nos, porque não é fácil chegar às pessoas mais velhas. Acresce à iliteracia financeira a iliteracia digital, que complica, porque o online pode ser muito utilizado para chegar a um público mais abrangente, mas com as pessoas mais velhas, às vezes, isso não é fácil.

Aliás, um quarto da população não tem acesso à internet…

É bastante assustador. Portanto, tem de se pensar em estratégias que permitam chegar a todos. O que estamos a fazer? Estamos a repensar uma série de coisas, não só por causa do trabalho que fizemos aqui, em particular no Banco de Portugal, com a OCDE e com a Comissão Europeia sobre a Estratégia para a Literacia Financeira Digital, que tem um horizonte temporal até 2028 e que já está a ser trabalhado, mas, mesmo no âmbito do CNSF [Conselho Nacional de Supervisores Financeiros] – deu-se a coincidência de termos três novos administradores com o pelouro da literacia nas três organizações – estamos também a repensar a forma de abordagem.

É preciso estratificar claramente os públicos-alvo e ter a noção clara que a estratégia para chegar a cada um deles tem que ser completamente diferente. Não se pode chegar a uma criança de 5 anos da mesma forma que a um adulto de 18 ou de 70 anos. A estratégia de comunicação tem que ser muito clara para cada um deles. E devemos pensar em formas muito claras de escalar tudo aquilo que fazemos, porque esse tem sido o nosso principal problema.

Por exemplo, nas redes sociais, os influencers são mais ativos do que os supervisores.

Não queremos competir a esse nível com os “finfluencers”, até porque há outros problemas que falaremos mais à frente. Mas temos dado alguns passos. Há uma campanha do Banco de Portugal, não do PNF [Plano Nacional de Formação Financeira], que tem sido muito disseminada nas redes sociais, com o hashtag “Fica a Dica”. São 30 segundos, que têm tido um impacto grande.

Estamos a fazer um esforço para chegar a um determinado tipo de público e fazer coisas que, quando falamos de influencers, é quase a mesma coisa que comparar o Instagram do Banco de Portugal com o Instagram de uma influencer qualquer que coloca produtos e faz não sei o quê. As coisas são muito diferentes, mas, ainda assim, é um caminho que estamos a fazer. Acho que estamos a começar bem e com algum impacto.

Relativamente à literacia financeira digital, Portugal ficou à frente de países como a Finlândia e Países Baixos, etc. No entanto, se o Eurodigital avançar a médio prazo, não se corre o risco uma parte da população ficar excluída desta nova realidade?

Desse ponto de vista, temos algumas vantagens em relação aos nossos congéneres, porque temos já um sistema de pagamentos muito avançado. Por exemplo, quando falo com alguns parceiros europeus sobre a wallet digital, que permite fazer pagamentos em todo o lado, ou o MBWay, que permite levantar dinheiro, é uma realidade que não existe em muitos países europeus.

Há países onde só se consegue levantar dinheiro com o cartão na caixa do próprio banco. Se for a outro banco já não se consegue. Para nós, é algo completamente irreal e impensável. Portanto, acho que já estamos bastante desenvolvidos do ponto de vista de uma série de sistemas, e somos claramente líderes numa série desses sistemas. Acho que o Eurodigital não vai ser tão difícil para os portugueses como será para outros países na Europa. Ainda assim, vai exigir um esforço de chegar a todos. Não queremos que seja apenas acessível a pessoas que têm um telemóvel ou smartphone ou algo semelhante.

Há pouco referiu que a nível do indicador bem-estar financeiro, Portugal teve uma boa classificação. No entanto, em termos de taxa de poupança continuamos na cauda da Europa. O que leva os portugueses a poupar tão pouco? Os magros salários? A ideia de que o Estado vai tomar conta de nós quando chegarmos à reforma?

Acho que essa ideia de um Estado assistencialista é comum a toda a Europa. Se estivéssemos a comparar a Europa com os Estados Unidos, isso podia ser um fator, mas dentro da Europa os sistemas de reforma são relativamente semelhantes. Os cidadãos sabem que há algum contributo do Estado no momento em que precisarem. Ainda assim, em Portugal poupa-se, de facto, pouco.

No último ano, os dados mostram que a poupança em Portugal subiu consideravelmente, mas, evidentemente, o rendimento disponível das famílias é baixo e isso justifica, em grande parte, a dificuldade que têm em poupar. Mas também, mais uma vez, é um caminho que nós temos noção de que é fundamental. Acho que se educa de muito cedo, de muito pequenino, este conceito que as escolas exploram muito: a diferença entre o que é desejo e o que é necessidade, e de como se consegue fazer a gestão do orçamento.

O plano de literacia Financeira Todos Contam nasceu em 2011. Que balanço é que se faz?

Para os objetivos que o concurso e o projeto têm, o balanço é claramente positivo. De facto, percebe-se que o impacto destes concursos, nas comunidades e nas escolas onde estão implementados e que a eles aderem, é enorme. Não é apenas uma turma ou um professor, que estão envolvidos, é uma comunidade. Nesse sentido, tem um impacto grande. Qual é o senão? Mais uma vez, é um impacto relativamente localizado.

Ao longo de 12 edições, tivemos cerca de 70 projetos premiados, variadíssimas menções honrosas, mas são coisas ainda muito localizadas. Nas comunidades onde ocorre há um alerta para uma série de coisas que, depois, não se perde e pode criar um lastro muito positivo. Todavia, aquela ideia da escala que nós precisamos para chegar a todos, o concurso não tem. Mas o objetivo do concurso era, de facto, conseguirmos chegar às escolas e aos professores, aos miúdos.

O plano para os próximos anos do Todos Contam é reforçar as parcerias com alguns organismos e apostar na literacia financeira digital. O que pretendem fazer concretamente?

Em relação às parcerias, são fundamentais. Não só do ponto de vista de dimensão e de recursos, mas também de capilaridade – chegar a mais sítios e a determinados públicos. Portanto, não temos dúvida nenhuma que é para reforçar, continuar a trabalhar. No âmbito do PNFF, o Banco de Portugal, a CMVM e a ASF, tiveram uma reunião com o secretário de Estado da Educação para se perceber como é que podemos trabalhar juntos neste projeto-piloto que estão agora a montar nas escolas. Trata-se de selecionar bem os públicos para os quais queremos estas parcerias, dinamizar e enriquecê-las.

Em relação ao digital, mais uma vez, voltando ao Banco de Portugal, é implementarmos a estratégia para a literacia financeira digital. Foi-nos proposto fazermos planos de atividade anuais. O primeiro, que não chegou a ter um ano de implementação, teve um foco muito grande em campanhas nas redes sociais sobre a fraude digital, a noção de privacidade, e a partilha, sobretudo, em determinadas idades e faixas etárias, de dados pessoais. Estamos agora a desenhar o plano para 2025, e até o final de 2027, os planos de atividade com um foco muito específico no digital.

As parcerias são realmente importantes. Por exemplo, em Inglaterra, o maior banco, HSBC, tem conteúdos relacionados com literacia financeira para várias idades…

Em Portugal, também, há alguns bancos a fazê-lo. Qual é o nosso problema em relação aos bancos? Não fazemos parcerias com supervisionados individualmente, para não parecer que estamos a patrociná-los. Portanto, temos inúmeras parcerias e fazemos uma série de ações com associações, como a ASFAC [Associação de Crédito Especializado], a APB [Associação Portuguesa de Bancos] e todas as associações representativas do setor.

Também no âmbito da literacia financeira um bocadinho mais complexa, por exemplo, quando sai um novo decreto de lei que regula determinada área, fazemos formação e workshops, quer para os funcionários bancários, quer para os intermediários de direito. Sempre com associações, nunca com bancos individuais. Há bancos que se associam, por exemplo, à Fundação Cupertino de Miranda, que faz um trabalho notável, em particular com os seniores, e trabalha muito com bancos, com as fundações de alguns dos bancos que já fazem trabalho por eles próprios. Nós achamos completamente meritório. Mas, por questões éticas, não nos podemos associar. Mas, as parcerias são o caminho, na minha opinião, para se chegar mais longe e a mais público.

Esta relação com o Ministério da Educação pressupõe que os professores vão ser o veículo de transmissão de conhecimentos. É preciso que os professores detenham esses conhecimentos. Tem ideia de como é que se vai processar?

Em relação a este projeto em particular, não. Solicitámos à secretaria de Estado, primeiro, a disponibilidade e disponibilizámo-nos para dar formação e apoio aos professores que fossem selecionados. Até porque esta cadeira de literacia é bastante multidisciplinar e multifacetada. O que temos feito, não no âmbito deste projeto-piloto, mas da parceria que temos já de longa data com o Ministério da Educação e com a Direção-Geral da Educação, é dar formação a professores de norte a sul do País. Esta formação dá créditos para o que os professores possam progredir na carreira. Agora, propusemos ao Ministério da Educação trabalhar com eles.

Temos a noção que não conseguimos chegar a todos os professores. Portanto, a ideia é darmos formação aos formadores dos centros que fazem formação para os professores, de forma a multiplicar para baixo e chegar a mais escolas. Este primeiro ano será um pouco para medir o pulso e perceber o que se pode fazer e como fazer o projeto-piloto. O Ministério tem tido toda a abertura para falar e colaborar connosco.

Este projeto-piloto arranca já este ano?

Sim, em sete escolas, em turmas do décimo ano. Uma delas é profissional e outra é um colégio particular em Lisboa. As restantes cinco estão espalhadas pelo País e são escolas públicas.

Há pouco tempo, a Comissão Europeia sugeriu que os Estados-membros introduzissem a literacia financeira nos primeiros anos do ensino básico. Portugal já tem os cadernos de educação financeira. Estão implementados, na prática?

Há realidades muito diferentes. Nas escolas que participam no Todos Contam, sim. Mas essas são aquelas que já estão motivadas para isto, têm uma proatividade grande a abraçar estes temas.

Temos feito um trabalho próximo com as bibliotecas escolares, para disponibilizar os cadernos nas bibliotecas, e temos tido uma excelente recetividade. Temos, inclusive, dado formação a bibliotecários, no sentido de partilharem depois com os alunos, e mesmo com os professores, os cadernos. Portanto, temos a sensação que estamos a conseguir atingir um público mais vasto do que apenas os do concurso.

Vai sair, agora, o guião do pré-escolar, para orientar os professores na abordagem destes temas a partir dos 5 anos. Temos a sensação que tem havido uma grande disseminação, muito por via da rede de bibliotecas escolares, que é com quem nós temos de trabalhar mais próximo nesta difusão.

Na sua opinião, em que idade se deve começar a introduzir a literacia financeira?

Eu acho que, realisticamente, se pode começar a falar de temas, que têm a ver com conceitos muito básicos de “o que eu quero”, “o que eu preciso”, desde muito novinhos. Bem como, por exemplo, o conceito de risco e a necessidade de ter salvaguardas, com coisas muito lúdicas e simples. As coisas um bocadinho mais técnicas têm que ser a partir do momento que saibam ler e escrever. Ou seja, a partir do final do primeiro ciclo já se podem fazer atividades um bocadinho mais densas e complexas.

Acho que se tem que fazer aquilo que se faz muito, por exemplo, em Matemática, que é o sistema de espiral: começa-se com conceitos muito amplos e coisas muito lúdicas, passa-se para conceitos mais finos e complexos, e vai-se repetindo, repetindo, repetindo, até ao final da escolaridade.

Relativamente ao PISA, Portugal ocupa o nono lugar, em termos de literacia financeira. Contudo, apenas 38% dos estudantes têm uma conta bancária e 28% afirmam ter cartão de débito ou de crédito. Nestes parâmetros, estamos muito abaixo dos outros países da OCDE. A que se deve?

Uma explicação pode ter a ver com o avanço que Portugal tem em sistemas de pagamentos. Os meus filhos têm cartão, mas não o usam. Fazem tudo através do telemóvel, das aplicações, do Apple Pay e MBWay. Portanto, dispensam o cartão no sentido físico. Não sei se o porquê de haver um atraso ou uma menor utilização tem a ver com hábitos.

Voltando ao tema dos influencers, deveria haver regulação nessa matéria? Neste momento, qualquer pessoa faz recomendações sem qualquer certificação das entidades supervisoras.

O problema dos “finfluencers” é o problema dos influencers a muitos níveis. Temos influencers a darem conselhos de saúde, sobre o que as pessoas devem ou não devem tomar, comer, etc. Tudo isso é problemático quando não sabem do que estão a falar. Do ponto de vista dos “finfluencers”, só podemos intervir se oferecerem produtos. Não o fazendo, e estando só a dar conselhos, não podemos fazer muito. Só nos resta ficar atentos. Recordo que uma vez vi alguém dizer que era muito mais arriscado arranjar emprego do que investir na bolsa. É um disparate, mas não podemos fazer muito.

Quando fazem publicidade a produtos, mesmo que não sejam deles, estão sob a alçada da lei da publicidade. Aí, podemos fazer alguma supervisão. Estamos, inclusive, a desenvolver uma ferramenta que corre as redes sociais para, de facto, termos algum controle da publicidade que é feita a produtos e serviços financeiros. Se houver publicidade de “finfluencers” que, de alguma forma, não esteja correta ou seja enganadora, que não cumpra as regras impostas, poderemos atuar. Fora disso, é muito difícil, porque eles não são supervisionados, não são prestadores de serviços financeiros.

Alguns são patrocinados. Não choca com a legislação?

Só choca se fizerem publicidade e a publicidade não for verdadeira. Caso contrário, não.

Quando planeiam lançar essa ferramenta?

Não sei, não vou dizer…

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