Bancos centrais enfrentam novo ano de binómio inflação-recessão com Fed a liderar o caminho

9 meses atrás 83

A fraqueza mostrada pela economia europeia leva os mercados a apostarem em cortes de juros logo na primeira metade do ano, mas o BCE não se pode distanciar muito da Fed, arriscando mais problemas.

A inflação tem dado sinais de abrandamento na segunda metade deste ano, conferindo alguma margem de manobra aos bancos centrais ocidentais, mas a situação está longe de tranquilizar os mercados e analistas. A instabilidade geopolítica pode precipitar choques altamente prejudiciais à economia global e, por outro lado, a possibilidade de uma recessão mantém-se, apesar da resistência acima do esperado mostrada este ano. Caberá ao Banco Central Europeu (BCE) manter este equilíbrio, sabendo, porém, que as ações da Reserva Federal serão cruciais para a política monetária na UE.

Depois do disparo nos preços que levou a inflação homóloga na zona euro a atingir um máximo de 10,6% em outubro do ano passado, o indicador recuou até 2,4% na leitura mais recente, o valor mais baixo desde julho de 2021. O indicador core, que ignora as categorias mais voláteis dos bens energéticos e alimentares, também tem vindo a cair dos máximos de março deste ano, com 5,7%, até 3,6% em novembro, dando algum alívio ao BCE na luta contra a pressão nos preços.

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