Em números, são menos 61.905 empregos em 20 dos maiores bancos do mundo, de acordo com cálculos do “Financial Times”.
O ano que agora termina foi um dos mais pesados para a banca em termos de redução de postos de trabalho desde a crise financeira. Em números, são menos 61.905 empregos entre os 20 dos maiores bancos do mundo, de acordo com cálculos do “Financial Times”.
Durante a crise financeira global de 2007-2008, os mesmos credores cortaram acima de 140 mil postos de trabalho.
Segundo o FT, a compilação de dados não abrange os bancos mais pequenos ou os cortes menores de pessoal, pelo que o total global de perdas de emprego no sector será mais elevado.
A queda das receitas na banca de investimento levaram Wall Street a proteger a margem de lucro através da redução de trabalhadores, diz o “Financial Times”.
Com a estratégia de redução os bancos revertem, assim, grande parte das suas contratações feitas no pós-pandemia.
A aquisição do Credit Suisse pelo UBS já resultou na redução de, pelo menos, 13.000 postos de trabalho no banco, estando previstos mais despedimentos em 2024.
Lee Thacker, proprietário da empresa de headhunting de serviços financeiros Silvermine Partners, admita novas reduções no sector. “Não há estabilidade, não há investimento, não há crescimento na maioria dos bancos – e é provável que haja mais cortes de empregos”, analisou, citado pelo “Financial Times”.
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