Bangladesh. Polícia "forçada a abrir fogo" em protestos, diz ministro

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"Apesar da morte dos seus colegas", a polícia "mostrou uma paciência extrema", afirmou aos jornalistas o ministro.

E acrescentou, "mas quando viram que os edifícios não podiam ser protegidos, a policia foi forçada a abrir fogo", acres

Os confrontos entre os manifestantes e a polícia e a repressão por parte das autoridades provocaram, pelo menos, 205 mortos no país do sul da Ásia na semana passada, segundo um balanço feito pela AFP (com base em dados da polícia e de hospitais governamentais).

A polícia prendeu milhares de manifestantes, incluindo vários líderes estudantis, após protestos contra as cotas de contratação da função pública.

Segundo o Prothom Alo, o maior diário do Bangladesh, pelo menos 9.000 pessoas foram presas em todo o país desde o início dos distúrbios.

Trata-se de uma das piores revoltas que o Bangladesh viveu desde que Sheikh Hasina se tornou novamente primeira-ministra em 2009 (depois de ter desempenhado estas funções de 1996 a 2001).

O protesto começou após a reintrodução, em junho, de um regime que reservava mais de metade dos empregos na função pública para certos candidatos, incluindo quase um terço para descendentes de veteranos da Guerra da Independência do Bangladesh.

Num país com cerca de 18 milhões de jovens desempregados, segundo dados oficiais, este regime despertou a ira dos licenciados.

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