BASKET | Portugal começa caminhada para o Euro: «Quanto mais depressa começarmos a ganhar, melhor»

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É já esta quinta-feira, 22 de fevereiro, que Portugal arranca a sua caminhada rumo ao objetivo de marcar presença na fase final do Eurobasket 2025 e tem um teste de fogo pela frente, defrontando a congénere de Israel, em Odivelas.

Com a equipa praticamente na máxima força, salvo a exceção da ausência esperada do poste Neemias Queta, por estar na NBA, o selecionador nacional masculino Mário Gomes conta com o núcleo forte das suas habituais opções, tendo adicionado, desta vez, os jovens André Cruz e Rúben Prey - que podem fazer a sua estreia na seleção principal - a uma receita que se espera de sucesso.

Do outro lado está uma seleção ainda com mais cultura basquetebolística do que Portugal e mais bem posicionada no ranking de seleções (42º, contra o 54º português), mas que também estará privada da sua principal estrela, o extremo Deni Avdija, dos Washington Wizards, também da NBA. Apesar disso, não deixa de ser uma equipa rotinada entre a elite europeia e com uma série de atletas habituados a jogar Euroliga, até porque lá está uma equipa israelita, o Maccabi Tel Aviv, e EuroCup, as duas principais provas europeias de clubes.

Apesar disso, este jogo adquire extrema importância, até porque o grupo de Portugal tem tudo para ser equilibrado e disputado até ao fim (Ucrânia e Eslovénia completam-no) e todos os pontos e vitórias contam. A jogar em Odivelas, Portugal tem tudo para dar boa réplica.

Mário Gomes, selecionador nacional, em discurso direto:

Antevisão: «Nós temos o objetivo claro de ir à fase final do EuroBasket 2025. Quanto mais depressa começarmos a ganhar, melhor. Vamos fazer tudo para ganhar este primeiro jogo, sabendo que quanto melhor jogarmos, mais próximos estamos de ganhar. De resto, não difere muito das últimas participações. Sabemos que temos que estar ao nosso melhor nível para competir e ganhar a estas equipas. Sabemos que do ponto vista físico, depende do estado em que chegaram os jogadores. Chegaram todos mais ou menos bem, por isso vamos tentar não estragar. Do ponto de vista tático, vamos a tempo de conseguir ir com qualidade. Temos que ser tão bons como os outros no ponto de vista mental. Aí tanto faz ter três dias como ter três meses. Temos que ter caráter, confiança e coragem, para chegar onde queremos chegar. No fim, especialmente neste formato das janelas, vai ganhar quem tiver mais vontade de ganhar e ninguém pode ter mais do que nós»

Rúben Prey, extremo/poste da seleção nacional, em discurso direto:

Estreia na seleção: «Boas sensações dentro do campo. Como cheguei há pouco tempo, estou ainda a aprender os novos sistemas, mas os companheiros ajudam e estou muito contente de estar aqui»

Antevisão: «Os jogadores deles jogam em ligas muito competitivas, como a Euroliga. É um muito bom desafio para ver onde está o nosso nível e uma boa oportunidade para mostrar que o basquetebol português está a melhorar. Não há nada melhor do que uma vitória em casa»

Diogo Ventura, base da seleção nacional, em discurso direto:

Antevisão: «Chegou o momento por que todos esperávamos. Este grupo trabalhou muitos anos para chegar a este momento. Está na altura de tornar o nosso sonho em realidade. Para isso, começamos já com esta janela com dois jogos, o primeiro aqui em Odivelas, com Israel. Esperamos que o pavilhão esteja cheio, para nos ajudarem. Vai ser muito difícil. Israel tem uma grande seleção, com jogadores a jogar ao mais alto nível na Europa, mas nós temos muita consciência e acreditamos no nosso valor e pontos fortes. Vamos à luta e estamos confiantes que vai correr bem»

Os estreantes: «Em primeiro lugar, dar os parabéns ao Rúben Prey e André Cruz por chegarem à seleção sénior. É um motivo de orgulho. Depois, dizer que são dois jogadores que nos vão ajudar e muito. Têm muita qualidade. Já conheço bem o André. O Rúben é a primeira vez que treino com ele, mas já deu para perceber que se vai integrar rapidamente»

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