BCP cai acima de 2% e Lisboa abre semana em queda

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A queda do banco levou as ações para perto dos 26 cêntimos. O dia foi negativo para Lisboa e para a generalidade das congéneres europeias, em particular a espanhola.

A bolsa de Lisboa viveu esta segunda-feira uma sessão com sentimento negativo, na medida em que o índice PSI recuou 0,54% e ficou-se pelos 6.223,55 pontos. O BCP tombou 2,19% na sessão, para os 0,2593 euros por ação e marcou o dia pela negativa.

Ainda no ‘vermelho’, sobressaiu a Semapa, ao derrapar 2,12%, até aos 13,88 euros, assim como a Galp, ao perder 1,15%, para terminar em 14,13 euros.

Por outro lado, o dia foi positivo para as negociações referentes aos títulos dos CTT, a subirem 1,23% e a alcançarem os 3,70 euros, ao passo que a cotação em bolsa da Jerónimo Martins escalou 1,08%, até aos 22,46 euros por ação.

Entre os mercados europeus o sentimento dominante também foi o negativo, com destaque para o mais importante índice da praça de Madrid, que perdeu 1,18%. Seguiram-se recuos na Alemanha, em 0,10% e Reino Unido, nos 0,07%, assim como em França, em 0,03% e ainda no índice agregado Euro Stoxx 50, ao perder 0,02%.

Só Itália contrariou o sentimento geral, ao avançar 0,42% na sessão.

O dia negativo estende-se ao mercado petrolífero, com o barril de crude a recuar 0,25%, para perto dos 72 dólares. Nas divisas, o euro está a perder 0,47% face ao dólar, pelo que o câmbio está a fazer-se a 1,0734 dólares por um euro.

“As bolsas europeias encerraram em queda na sua maioria, arrastadas pelo sentimento negativo que se vive em Wall Street após a revelação de que a atividade nos serviços registou uma aceleração surpreendente de rimo de expansão em janeiro”, refere-se na análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

Os analistas assinalam, ainda assim, que os dados se devem, parcialmente, “à subida da componente de preços pagos, que registou o maior aumento desde 2012, gerando receios de que possa tal possa fazer pressão sobre a inflação e retardar a tão desejada descida de taxas de juro pela Fed”, reitera-se.

“Na Zona Euro o PMI Composite confirmou um alívio do ritmo de contração da atividade global no primeiro mês de 2024, sustentado pela melhoria na indústria. No seio empresarial a reação muito positiva às contas do Unicredit contrastou com os rumores de que o Irão terá utilizado o Santander para fugir a sanções internacionais, o que fez cair as ações do banco espanhol”, escreve-se ainda, na mesma análise.

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